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Capitalizar BNDES com fundo de garantia é “pedalada fiscal”, diz Força

A Força Sindical, segunda maior central sindical do País, classificou como “insensibilidade social” o desejo do governo de usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para capitalizar o BNDES.

“Trata-se, na verdade, de uma nova pedalada fiscal da equipe econômica, que coloca em risco dinheiro dos trabalhadores, podendo até mesmo resultar em enormes prejuízos”, afirmou a entidade em nota divulgada ontem.

Para a central sindical, a equipe econômica deseja fazer o ajuste fiscal à custa dos trabalhadores.

A presidente Dilma Rousseff defendeu a medida e negou que ela possa trazer prejuízos aos trabalhadores. Em conversa com jornalistas, ontem, Dilma afirmou que nenhuma instituição é mais importante que o BNDES na concessão de financiamentos de longo prazo no País.

Conforme noticiou a Folha, o governo deseja viabilizar um empréstimo de cerca de R$ 10 bilhões ao banco público por meio do FI-FGTS (fundo de investimento em infraestrutura do FGTS).

O BNDES já solicitou à Caixa, que administra o fundo, a análise do financiamento. A operação será apresentada ao Comitê de Investimento do FI-FGTS na semana que vem.

A ideia do governo é garantir parte da necessidade de capitalização do banco este ano sem que o Tesouro tenha de fazer aportes – o que poderia prejudicar o cumprimento da meta fiscal.

Contrária à medida, a Força Sindical afirmou que estuda protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade para impedir a transferência dos recursos do FI-FGTS.

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