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Kátia Abreu discute: acesso a mercados, apoio doméstico e subsídios às exportações

Brasília - Em viagem oficial a Genebra (Suíça), a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu, na quinta-feira (28), com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevêdo, e com os negociadores dos principais países envolvidos na próxima Conferência Ministerial da entidade, em Nairóbi, no Quênia.

A conclusão da Rodada Doha, iniciada em 2001, é de interesse especial para a agricultura, principalmente para os países em desenvolvimento, afirmou a ministra. Ela levou a posição brasileira aos representantes permanentes dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) junto à OMC.

“A agricultura é a vocação do Brasil, somos demandantes nos temas agrícolas em âmbito multilateral”, disse Kátia Abreu.

Em reunião com os negociadores junto à OMC da União Europeia, dos Estados Unidos, do Japão, da Nova Zelândia, Austrália, Argentina e do Quênia, a ministra discutiu a elaboração do plano de trabalho para a próxima Conferência Ministerial de Nairóbi, que será realizada em dezembro.

Pilares

Kátia Abreu afirmou que o Ministério da Agricultura do Brasil não pretende apoiar qualquer iniciativa que não inclua acordos nos três pilares de agricultura: acesso a mercados (tarifas e cotas), apoio doméstico (subsídios agrícolas internos) e subsídios às exportações.

Os negociadores confirmaram compromisso de discutir os três pilares e trataram da necessidade de “re-calibrar” o documento proposto em 2008, buscando um acordo mais equilibrado para os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Conforme compromissos assumidos em Bali (Indonésia, em 2013), até o próximo mês de julho, deverá ser fechado o Plano de Trabalho, que representa um passo importante para a conclusão da Rodada de Doha até o final de 2015.

“Estaremos juntos em Nairóbi. Não podemos perder o foco, nem colocar culpa nos outros”, disse a ministra. “Continuamos otimistas, mesmo cientes das dificuldades e diferenças”, completou.

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