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Setor de asseio e conservação cresce cerca de 10% ao ano

Da Assessoria

Com cargos que vão muito além dos trabalhos em limpeza e que exigem diferentes níveis de escolaridade, o setor emprega, formalmente, cerca de 1,6 milhão de trabalhadores. Recepcionistas, telefonistas, digitadores, porteiros, vigias, serventes e auxiliar de serviços gerais são apenas algumas das profissões que o segmento de asseio e conservação acolhe. De acordo com a pesquisa "A Força do Setor", de autoria da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Asseio e Conservação (Febrac), desde 2006, a perspectiva de crescimento do setor é de aproximadamente 10% ao ano.

"Com a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 e a regulamentação da terceirização, esperamos que o avanço seja ainda maior", destaca Edgar Segato Neto, presidente da Febrac.

Segundo a pesquisa da Febrac, o segmento possui, cerca de 13 mil empresas. Desse número, cerca de 600 empresas são responsáveis por mais de 60% dos trabalhadores empregados.

A valorização que estes profissionais recebem são a base para o fortalecimento do setor. "O segmento oferece uniforme, alimentação, creche para os filhos, apoio psicológico, jurídico, entre outros benefícios", ressalta Neto.

Outro dado importante, é o investimento de mais de R$ 110 milhões em treinamento para os funcionários. "Apostamos na capacitação dos profissionais para aprimorar a mão de obra e garantir a estabilidade dos profissionais no mercado de trabalho", afirma o presidente da Febrac.

Abrangência do setor

Além das recepcionistas, porteiros e serventes de limpeza, o segmento abrange também cargos como limpadores de caixas d'água, trabalhadores braçais, ascensoristas, copeiros, capineiros, dedetizadores, limpadores de vidros, manobristas, garagistas, operadores de carga, auxiliares de jardinagem, office-boys e faxineiros de limpeza técnica industrial.

Mulheres

O segmento é o maior contratante de mão de obra feminina. O número de mulheres empregadas chega a quase 70%. "Nós valorizamos essas guerreiras que, apesar de terem baixa escolaridade, merecem ser reconhecidas pelo trabalho e pela garra que possuem ao também cuidar da casa e dos filhos".

Números do setor

As regiões Sul e Sudeste concentram, juntas, 72% das empresas do setor e a região Nordeste representa o terceiro maior número. No Centro-Oeste, o Distrito Federal concentra a maior parte das empresas principalmente por conta dos serviços demandados pelo Governo Federal.

Somados o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e os impostos trabalhistas como FGTS, INSS e Sistema S o segmento contribui com mais de 30% do seu faturamento bruto para os cofres públicos.

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