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ECONOMIA

Presidente da Faeg defende nova agricultura

Da redação

Como já vem defendendo nos quatro cantos de Goiás, por onde passa para ouvir as demandas da população rural, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner (foto), inseriu informação na programação de uma Exposição Agropecuária. Ontem ele esteve em Bom Jesus de Goiás, onde falou com produtores da região sobre o papel do agronegócio no cenário econômico brasileiro. O local escolhido foi o estande do Sindicato Rural (SR) do município que foi montado no Parque Agropecuário, onde acontece a XXIII Exposição de Bom Jesus.

Schreiner foi recebido pelo presidente do SR, Rogério Issy, que aproveitou a oportunidade para falar sobre a necessidade de fortalecer as parcerias e a união do setor. "Ainda falta muita organização por parte dos produtores. Precisamos nos unir, planejar e buscar parcerias para colocar em prática o que precisamos para melhorar ainda mais nossa produção", pontuou, destacando a parceria do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Agro. O prefeito de Bom Jesus, Daniel Vieira Ramos, concordou e citou o exemplo do município, onde os quase 23 mil habitantes têm alguma relação com a agropecuária.

José Mário, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), falou sobre as relações diretas e indiretas da população com o campo. "Com o aumento da população e a melhoria da renda o acesso ao alimento fica mais fácil e o trabalho do homem do campo, mais importante", disse, fazendo um gancho para o tema exportações.

"Precisamos nos preparar para esse crescimento e para o crescimento dos outros países. Um ótimo exemplo é a China, onde a procura por leite vem crescendo consideravelmente. Nós também já estamos com um trabalho de estímulo ao consumo da carne bovina e do café. São oportunidades que precisam ser aproveitadas. Cada chinês bebe, por ano, três xícaras de café. Imaginem se fossem 30?", pontuou. Schreiner, que também é vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) citou ainda a instalação de um escritório da entidade em Pequim.

Falando sobre a crescente procura por alimentos, o presidente da Faeg citou o Brasil e a África como os dois únicos países capazes de suprir essa demanda. "Na África temos a questão cultural que não pode ser deixada de lado. Lá até hoje não se conhece a nossa velha matraca", brincou. "Enquanto isso, o Brasil tem um território imenso, de 90 milhões de hectares, para incorporar à agricultura, sem derrubar nenhuma árvore", completou.

Finalizando sua fala, Schreiner destacou a agropecuária em detrimento dos outros setores que compõem a economia. "Temos que bater no peito e nos orgulhar. Gritar: nós somos bons no que fazemos! O agro é atividade mais moderna e dinâmica do Brasil. E olha que nós evoluímos sem logística, sem estradas e com muitas outras dificuldades."

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