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Primeiras pesquisas preveem vitória apertada do ‘não’ na Grécia

Segundo sondagem encomendadas por redes de TV, rejeição a acordo com credores chega a liderar com até 54% dos votos
ATENAS - Pelo quatro redes de TV da Grécia preveem vitória do “não” com uma margem apertada no referendo que decidirá os rumos da negociação do país com seus credores internacionais. As primeiras sondagens foram divulgadas após o fechamento das urnas, às 19h (13h de Brasília). Mais cedo, uma sondagem

também indicava vantagem do "não".

Até as 14h28m (de Brasília), 10,3% dos votos haviam sido apurados, com o "não" na frente". As pesquisas divulgadas inicialmente não são as chamadas de boca-de-urna, mas sim sondagens informais encomendadas por emissoras de TV, que só poderiam ser divulgadas após o encerramento da votação.

A sondagem do GPO, encomendada pela TV Mega, indica que a rejeição aos termos do acordo que impõe medidas de austeridade em troca de ajuda financeira, tem ligeira vantagem, com 51,5% dos votos. Já o “sim”, que aprova os termos da negociação e as medidas de austeridade impostas, perderia, com 48,5% dos votos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa Metron, feita a pedido da Antenna News, apontava 49% para o "não", 46% para o "sim", e ainda 2% de votos inválidos ou em branco. Indecisos somavam 2%. A pesquisa Marc, para a Alpha TV, indicava até 54,5% dos votos para o "não", e até 50,5% para o "sim".

Já o levantamento da MRB, encomendado pela Star TV, mostrava liderança do "não", com até 54%, contra 51% dos votos para o "sim".

GOVERNO COMEMORA

Apesar da indicação de resultado apertado, o clima no governo já era de vitória. O Ministro do Estado, Nikos Pappas, já estava no canal grego Alpha logo após o fechamento das urnas e bem seguro da vitória.

O porta-voz do governo, Nikos Filis, disse a um canal grego de TV que as pesquisas são um sinal positivo para o governo de Alexis Tsipras:

“Penso que isso é uma orientação para o governo... para agir rapidamente a fim de buscar um acordo e normalizar o sistema bancário”, como destaca o jornal “The Guardian”.

O presidente da França, François Hollande, e a chanceler federal alemã, Angela Merkel, pretendem se reunir na segunda-feira em Paris para discutir o resultado do referendo.

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