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Com esta restrição, apesar de o limite individual ter sido ampliado neste Plano Safra, os produtores que se adequavam às antigas regras ficarão com um volume de recurso controlado aproximadamente 28% menor que na safra 2014/15. Isso representa um aumento nos custos financeiros de produção e podem causar diminuição na adoção de tecnologia e aquisição de insumos, prejudicando a produção.
O impacto também é negativo pelo fato das restrições afetarem diretamente estímulos à produção mais sustentável, como na conservação dos solos e manutenção das áreas de proteção ambiental. Estes incentivos na contratação do crédito impulsionam a adoção destas práticas que contribuíram para os grandes avanços ambientais que a agricultura brasileira obteve nos últimos anos.
Estes fatos preocupam o setor, já afetado pelas taxas de juros mais altas neste ano e o atraso na liberação dos recursos. Através da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e demais entidades representativas do setor, os produtores já estão buscando as medidas necessárias, tendo realizado contato com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
Neste momento, com a liberação dos recursos, as entidades buscam garantir junto com os produtores rurais a rápida realização das operações de contratação de crédito. É necessário finalizar o planejamento para a safra 2015/16 e realizar as aquisições, e a garantia de que os recursos poderão ser acessados a custos acessíveis se torna cada vez mais fundamental para a nova safra se aproxima.
