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Nota oficial publicada no Facebook do governo de Goiás, e também no portal de notícias Goiás Agora, informa que "o governo de Goiás informa que os salários dos servidores com vencimentos líquidos de até R$ 3,5 mil (111 mil funcionários) - referentes à folha de pagamento do mês de julho - serão pagos integralmente, de forma antecipada, até o dia 31 de julho. O repasse do pagamento dos servidores com remunerações acima desse valor será feito de acordo com a legislação até o dia 10 de agosto".
Em entrevista concedida ao jornalista do Diário da Manhã Weliton Carlos, no mês de abril deste ano, a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, afirmou que a motivação do parcelamento dos servidores ocorreu devido a queda da arrecadação em cerca de 14% em Goiás. "Nos últimos cinco meses, a proporção de recursos do tesouro utilizados para o pagamento da folha aumentou. Essa situação é um reflexo da crise que se instalou no País, que já tem sido evidenciada por todos os indicadores econômicos. Neste primeiro trimestre, dados apontam, por exemplo, que a arrecadação federal de 2015 é comparável com a de 2013. Uma queda há muito tempo não vista que produziu reflexos nos Estados. Nesse contexto, optamos pelo parcelamento para evitar o atraso nos pagamentos".
Quanto à legislação, ela disse: "A lei nos faculta a pagar até o quinto dia útil de cada mês, mas optamos por continuar antecipando pelo menos a metade dentro do mês trabalhado e a outra cinco dias úteis depois. O que posso atestar é que estamos aplicando a disciplina necessária e trabalhando arduamente para garantir o pagamento da folha em dia".
Mesmo com um cenário econômico ruim, a secretaria afirmou à época que este parcelamento não deve se estender até o próximo ano. "Goiás é um Estado que tem crescimento e potencial econômico acima da média nacional. Nosso objetivo é trabalhar para equilibrar as finanças, sem perder a força que temos. O que vemos daqui para frente, o nosso foco, é recuperação e equilíbrio para 2016. Então, não acredito que chegaremos em 2016 como estamos hoje. Acreditamos e trabalhamos para superar essa situação", afirmou Ana Carla.
