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Começam as apresentações públicas sobre a desestatização da CELG D

O processo de desestatização da CELG Distribuição (CELG D) está avançando, com o início das reuniões públicas para apresentação. Na quarta-feira,3/1, foi realizada em Goiânia uma audiência pública com a sociedade civil para receber contribuições para o processo. Na quinta-feira seguinte,  potenciais interessados em adquirir a empresa foram recebidos na sede da Internacional Finance Corporation (IFC) para apresentação do processo de desestatização.

Na audiência pública, representantes do MME, BNDES, IFC, Eletrobras, CELGPar, CELG D e governo de Goiás se reuniram durante três horas no auditório da Acieg (Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás) para ouvir mensagens de apoio ao processo, opiniões, dúvidas e preocupações de trabalhadores, clientes, lideranças sindicais e políticas. Todas as contribuições serão consolidadas em um relatório que estará disponível no site do BNDES e poderão ser consideradas para o processo.

A reunião com potenciais interessados desta quinta dá o início a uma etapa importante do processo. Outras reuniões serão realizadas para apresentar o processo de desestatização. As empresas interessadas podem solicitar essas reuniões por meio do e-mail [email protected].  Além disso, desde 30 de dezembro, com a publicação do Manual de Diligências, os interessados cadastrados para acesso ao Data Room podem solicitar o agendamento de reuniões para esclarecimentos sobre os estudos e sobre a empresa.

Carga de energia gerada

De acordo com dados da Agência Brasil, a carga de energia gerada no Sistema Interligado Nacional (SIN) chegou a 65.608 megawatts-médios (MWmédios) em janeiro deste ano – queda de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, do Boletim de Carga Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foram divulgados hoje (5). De acordo com o levantamento do ONS, no entanto, houve um crescimento de 0,5% em relação a dezembro de 2015.

Segundo o ONS, as temperaturas mais amenas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e o baixo desempenho da atividade econômica provocaram a queda da necessidade de geração de energia em relação a janeiro do ano passado. Além disso, a elevação das tarifas de energia elétrica contribuíram para queda na demanda.

Entre os quatro subsistemas do SIN, a maior queda na geração de energia foi observada no principal subsistema, o Sudeste/Centro-Oeste, com recuo de 7,3% na comparação de janeiro deste ano com o mesmo período do ano passado. Também tiveram quedas os subsistemas Nordeste (-6,1%) e Sul (-4,4%). O Norte foi o único com aumento da carga de energia: 4,3%.

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