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Luta empreendida por Marconi, Sudeco consolida redução dos juros do FCO

O governador Marconi Perillo recebeu na noite de quinta-feira (28/04), no Palácio das Esmeraldas, o superintendente regional da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Cleber Ávila, e também empresários goianos.

Duas novidades apresentadas atraíram a atenção dos empresários: redução dos juros e a possibilidade de obtenção de recursos para projetos de geração de energia. A redução dos juros foi fruto de uma luta empreendida por Marconi e também uma das pautas do Consórcio Brasil Central, do qual ele é presidente.

Desde o início da semana, Ávila está visitando as capitais do Centro-Oeste para apresentar as novas configurações do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste (FDCO), geridos pela Sudeco. "É uma estratégia para aproximar o setor produtivo da nossa autarquia. Estamos trazendo para o Estado de Goiás as alterações que tivemos, tanto no FCO, quando no FDCO, a fim de que os empresários possam conhecer, em detalhes, essas alterações e continuar buscando esses recursos para investimentos", alegou o superintendente da Sudeco.

A redução significativa das taxas de juros, entre 9,5% e 11% ao ano, dependendo da modalidade (ante aos 12% a 14%, ora praticados) foi fruto de reivindicação do governador Marconi Perillo.

"O Cleber tem realizado um papel muito proativo no desenvolvimento de diversos estados do Brasil. Agora, depois da criação do Consórcio Brasil Central, tem tido também uma atuação importante. Ele nos ajudou a viabilizar, por exemplo, a redução dos juros do FCO a partir de solicitações que nós fizemos para o Ministro do Desenvolvimento Regional", revelou o governador.

Marconi citou a tese do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) para avaliar as maneiras de superar os percalços do atual momento econômico. "Foi sob a égide do pensamento sedimentado em Keynes que as forças produtivas da era industrial se organizaram para reerguer o mundo devastado do Pós-Guerra", analisou. "Mas Keynes continua atual, no sentido em que o Estado fomentador e indutor de desenvolvimento será sempre necessário. Pode e deve, por isto, deixar a produção nas mãos da livre iniciativa", observou.

Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Peixoto enalteceu a importância do FCO e FDCO para que Goiás esteja sofrendo menos com a crise do que os demais estados.

"Tivemos uma geração de empregos significativa em Goiás através do FCO. Goiás lidera a geração de empregos no País e entendo que o FCO é o principal instrumento para isso". Afirmou que a formação do Consórcio Brasil Central, liderado por Marconi Perillo, teve papel fundamental no pleito pela redução dos juros praticados pelos fundos. "Goiás tem uma liderança no Centro-Oeste que redundou para que a taxa de juros (do FCO e FDCO) fosse reduzida. Isso foi feito pelo governador Marconi Perillo, através do Consórcio Brasil Central".

PARCERIA

Em discurso, o superintendente regional do Banco do Brasil, Raimundo Peres Ferraz Júnior, que faz empréstimos via FCO e FDCO, falou da parceria com Goiás para a geração de empregos: "Nossa carteira no FCO ultrapassou a marca de R$ 7 milhões. Estamos à disposição, senhor governador, de continuar nesta parceria forte com o governo do Estado e com a Sudeco para que possamos alavancar ainda mais os financiamentos importantíssimos na geração de emprego, de renda e de desenvolvimento para nosso Estado".

Participaram também o presidente da Adial Brasil, José Alves Filho; o presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira; o presidente da Acieg, Euclides Barbo Siqueira; o presidente do LIDE Goiás, André Rocha; o secretário Vilmar Rocha (Secima); e também superintendentes do governo estadual.

RIO QUENTE

O Grupo Rio Quente, que gera 2.350 empregos diretos e 8 mil indiretos, é um dos principais indutores do desenvolvimento na região que inclui Caldas Novas e cidades vizinhas. De acordo com o diretor de Relações Institucionais, Munir Calaça, o grupo tem acessado a Sudeco há cinco anos para expandir as atividades. "Crescemos mais de 30% neste período."

Ele informou que foi construída a Central de Alimentos e Distribuição, responsável pelo manuseio de 10 toneladas de alimentos por dia. Praticamente tudo que é consumido no complexo turístico é fabricado pelo próprio Grupo Rio Quente. "Para nós, sem essa parceria com o FCO e FDCO, dificilmente a gente conseguiria esse nível de investimentos que temos feito nos últimos anos. Tanto no retrofit (modernização) dos hotéis existentes, quanto em novas atrações como agora o hotibum (estrutura com 5.400 m2, com duas piscinas, 8 toboáguas, balde de 8 metros com itens interativos, como sprays, jatos e rodas d'água). Pra nós é muito importante isso e é o que define o crescimento hoje do nosso negócio".

De acordo com Calaça, o polo turístico formado pelas cidades de Caldas Novas e Rio Quente tem sido beneficiado por estes recursos. Explicou que 70% dos turistas que visitam a região são de outros estados. "É dinheiro de fora vindo para o Estado de Goiás, principalmente de São Paulo", acrescentou.

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