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Renault Captur 1.6 ganha câmbio X-TRONIC CVT e custa a partir de R$ 84.900

Norton Luiz Editor de Veículos

Se a ausência de um câmbio que não fosse somente o manual era o que faltava no Renault Captur 1.6 SCe, agora não falta mais. O SUV da marca francesa já conta com a nova transmissão X-TRONIC CVT prometida pela fabricante quando do lançamento do modelo no mercado brasileiro, no final do ano passado. O Captur X-TRONIC CVT começa a ser comercializado na próxima semana por R$ 84.900 na versão Zen e R$ 88.400 na Intense. O compacto continua sendo oferecido também na versão de entrada 1.6 com câmbio manual de cinco velocidades, por R$ 78.900, e na topo da linha, a Intense 2.0 Automática, por 91.900.

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O casamento do X-TRONC CVT com sistema operacional continuamente variável (conta com a opção de seis marchas simuladas) com o novo motor 1.6 SCe garante uma rodagem suave e silenciosa. Foi o que notamos durante o test drive com o modelo pelas ruas de Niterói, no Rio de Janeiro, por ocasião da sua apresentação ao mercado, ontem, dia 19. Como este câmbio não tem trocas de marchas, a condução é sempre suave e sem trancos. Além disso, o motor pode ser mantido em rotação constante, o que contribui para um consumo de combustível mais baixo. O X-TRONIC oferece a possibilidade de troca manual na alavanca de câmbio.

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Amplamente utilizada pela Aliança Renault-Nissan em todo o mundo, a transmissão X-TRONIC CVT, produzida pela Jatco e agora disponível no Captur 1.6 SCe, afasta de vez as críticas que o compacto vinha recebendo desde o seu lançamento. A cobrança era de que um projeto totalmente novo como Captur deveria disponibilizar uma transmissão que não fosse apenas manual, ainda mais com quatro marchas, como aconteceu com o Captur com motorização 1.6 SCe. O CVT muda o contexto, as opiniões e assegura ao SUV da Renault a condição de responder à atura às exigências do mercado no segmento dos utilitários esportivos compactos.

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Com a oferta do câmbio CVT, o Captur passa a oferecer uma gama completa de versões do mercado. Há duas opções de motorização e três de câmbio. O 1.6 SCe manual é indicado a quem privilegia o consumo e prazer ao dirigir. O 1.6 SCe X-TRONIC CVT agrada aqueles que buscam conforto para os grandes centros urbanos e não abrem mão de economia. Já o 2.0 16V automático é opção para quem procura mais desempenho.

                                                                                 O QUE É CÂMBIO CVT?

O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, tem ‘marchas infinitas’. O maior diferencial em relação a um câmbio automático tradicional é a ausência de engrenagens. Como característica, este câmbio é econômico e permite aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Seu funcionamento acontece da seguinte forma: uma correia metálica liga duas polias com sulco em forma de “V” e largura variável. A primária, também conhecida como condutora, recebe o torque do motor, enquanto a secundária transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que podem se afastar ou se aproximar por meio de um sistema hidráulico, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia. De acordo com a demanda do motorista, este afastamento ou aproximação dos cones aumenta ou reduz a velocidade do carro.

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Quando os cones estão juntos, o canal fica mais estreito e o raio da polia aumenta. Em marcha reduzida, a polia primária apresenta um raio menor, enquanto a polia secundária fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior. A distância entre as polias é fixa. Assim, o câmbio X-TRONIC CVT apresenta uma infinidade de marchas entre as menores e maiores relações.

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