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Mercado financeiro confirma previsão de inflação e menor queda no PIB

Economistas do mercado financeiro movimentaram sua suposição de inflação para 2020, pela décima vez consecutiva, e também passaram a computar uma queda menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.O Banco Central (BC), divulgou as projeções do boleti

Economistas do mercado financeiro movimentaram sua suposição de inflação para 2020, pela décima vez consecutiva, e também passaram a computar uma queda menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

O Banco Central (BC), divulgou as projeções do boletim de mercado, conhecido como relatório Focus, nesta segunda-feira (16). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), a inflação oficial do país, a espera do mercado para este ano passou de 3,2% para 3,25%. Há um mês, estava em 2,65%.

Em outubro, o IPCA, índice oficial de preços no país, subiu para 0,86%, o maior desde 2020.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e acima do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja terminantemente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem que escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para ascender, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,17% para 3,22%, sua previsão de inflação. No ano vindouro, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Redução da economia

Os especialistas do mercado financeiro alegam que sobre o comportamento da economia brasileira em 2020, baixaram sua estimativa de tombo do PIB, de 4,80% para 4,66%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5%. Para 2021, o mercado manteve 3,31%, a estimativa de expansão do PIB.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em um momento de pandemia, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, no entanto, indicadores têm demonstrado uma retomada da economia brasileira.

Taxa básica de juros

Seguidamente a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano, no fim de outubro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic, neste patamar até o fim deste ano.

Segundo o site Metrópoles, para o fim de 2021, a expectativa do mercado ficou estável em 2,75% ao ano. Isso comprova que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.