Antônio Zambujo e Yamandú Costa Encantam com Clássicos da Música Brasileira e Portuguesa

Compartilhe essa matéria!

⋮

• Facebook
• Twitter
• E-mail
• Linkedin
• Telegram

Na noite da última quinta-feira, 18, o Vivo Rio foi palco de um espetáculo singular que uniu a voz e talento do cantor português Antônio Zambujo e do virtuoso violonista brasileiro Yamandú Costa. O público presente foi agraciado com uma noite memorável, marcada pela interpretação magistral de grandes sucessos que ecoam na história da música brasileira.

O repertório cuidadosamente escolhido contemplou alguns clássicos, como "Gente Humilde", canção que ganhou eternidade na voz de Ângela Maria, e "Resposta ao Tempo", lançada em 1998 e imortalizada como tema da minissérie "Hilda Furacão".

Yamandú, parecia receber inspiração de alguma parte do “plano espiritual”, para não dizer que alguma “entidade” o acompanhava. A energia transmitida em sua maneira de tocar cada corda do violão não permitia que o olhar fosse destinado a qualquer outro lugar. Por momentos, a sensação era que a melodia saia dele, e não do instrumento.

Antônio Zambujo, com sua voz única, suave e envolvente, cativou o público, mas ao prestar homenagem a sua terra natal, interpretando "Estrela da Tarde", tema do Festival da Canção da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) de 1976, originalmente entoado por Carlos do Carmo. Foi uma viagem musical que transcendeu fronteiras, conectando as raízes musicais de Portugal e Brasil de maneira sublime.

Como era de se esperar, o fado, expressão musical emblemática das terras de “além-mar”, não passou despercebido nas mãos talentosas de Yamandú. Entre os diversos temas apresentados durante o espetáculo de quase duas horas de duração, a interpretação emocionante de "Eu já não sei", obra de Domingos Gonçalves Costa e Carlos Rocha, deixou pairando no ar uma atmosfera envolvente de nostalgia.

O entrosamento e a química entre os artistas no palco foram evidentes, refletidos na empolgação do público que, não contente em apenas uma vez, pediu bis por três vezes.

O espetáculo não foi apenas um show, mas sim uma celebração da música, da cultura e da emoção compartilhada entre dois artistas ímpares, que ficará marcada na memória de todos.