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Sharon Stone diz que luta contra Aids 'destruiu' sua carreira

Imagem ilustrativa da imagem Sharon Stone diz que luta contra Aids 'destruiu' sua carreira

Sharon Stone, de 64 anos, revelou, em palestra durante o Red Sea Film Festival, na Arábia Saudita, que a sua atuação na luta contra a Aids afetou a sua carreira. Conhecida por papéis em Instinto Selvagem (1992) e Cassino (1995), ela se tornou porta-voz da amfAR, uma fundação de pesquisa da doença. As informações são do site Deadline.

A atriz contou que a sua relação com a instituição começou após ser convidada para substituir a amiga Elizabeth Taylor, morta em 2011, como apresentadora em uma noite de gala da fundação no Festival de Cannes, em 1995. A assessora de Stone foi contra a proposta - e disse que aceitar o convite "destruiria" a carreira da atriz.

"Você não podia falar sobre Aids naquela época", pontuou. Porém, como acreditava na causa não foi capaz de negar o pedido.

Sharon ficou oito anos sem conseguir um emprego. "Destruiu a minha carreira. Não tive um único emprego. Fui chamado aos escritórios e informada de que, se eu dissesse a palavra 'preservativo', perderia financiamentos. Fui ameaçada, minha vida foi ameaçada repetidamente e, quanto mais acontecia, mais eu achava que precisava aguentar; que, se estava causando essa reação, deveria ser algo muito importante."

A trajetória da atriz com o amfAR durou mais de 25 anos - ela só parou de financiar o projeto quando propagandas sobre remédios contra a doença começaram a aparecer na televisão norte-americana. "Eu não tinha ideia da resistência, crueldade, ódio e opressão que enfrentaríamos", comentou.

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