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O contrato do meia-atacante Éverton, que subiu para os profissionais no início de 2015, vem gerando polêmica nos bastidores colorados. Segundo informações do repórter Vinícius Tondolo, da Rádio 730, o Vila Nova teria passado 20% dos direitos econômicos do jogador em 2014 para Sineis Ferreira Lima, sócio do ex-jogador Roni (na época diretor de futebol do Tigrão).
O contrato do atleta havia sido assinado no ano passado pelo ex-presidente executivo do clube, Joás Abrantes, sendo ele dividido 90% para o Vila Nova e 10% para Muller Meira, associado que indicou o jogador à base colorada. Muller vem fazendo esta parceria com o clube desde 2010, renovando ela posteriormente em outras gestões.
Ao passar 20% para Sineis Ferreira Lima, acabou se excluindo assim os 10% pertencentes a Muller Meira e 10% pertencentes ao próprio Vila Nova, com o clube ficando com 80% dos direitos econômicos de Éverton.
O associado colorado, em entrevista à Rádio 730, admitiu que só ficou sabendo da alteração por intermédio do presidente atual do Vila, Guto Veronez, e diz que reivindicará sua porcentagem na reunião do conselho da próxima segunda-feira.
"O presidente Guto me passou essa informação há poucos dias. Em momento nenhum eu recebi alguma ligação ou fui procurado para negociar esse percentual, que é meu por direito. Até hoje não me procuraram para esclarecer essa situação. Estarei reivindicando esses 10% que são meus por direito. Na próxima reunião (será realizada na segunda-feira), quero saber, como associado e como vilanovense, do senhor Rodrigo Nogueira o motivo e qual a justificativa dele ter me tirado os 10% e tirado também 10% dos direitos do clube", falou Muller Meira.
Um dos principais envolvidos nesta questão, Rodrigo Nogueira, ex-presidente do Tigrão, que assumiu a gestão do clube após Joás Abrantes, quando o contrato foi alterado, só irá se pronunciar após a reunião do Conselho Deliberativo.
