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Dragão tenta último fogo

Alvaro de Castro,Da editoria de Esportes

O Atlético, até o momento, fez de tudo para não se classificar para a próxima fase do Goianão. Apesar disso, com a ajuda dos adversários do Grupo A, todos com uma campanha muito abaixo da outra chave, o Dragão ainda consegue sobreviver em busca do bi-campeonato do estadual. Porém, o time de Marcelo Martelotte não pode falhar hoje. Nos próximos três jogos, apenas a vitória interessa ao rubro-negro.

O adversário de hoje é o Crac, equipe com péssima campanha no Campeonato Goiano. O jogo acontece no Estádio Genervino da Fonseca, às 18h30. O Leão do Sul não tem muitas inspirações na competição, apenas a luta para se distanciar da zona de rebaixamento.

Durante toda a semana, Martelotte testou algumas alterações na equipe, sempre no meio de campo. Certo mesmo são as entradas de Sidcley, Murilo e Recife. Matheu Muller, João Denoni e Sergio Manoel vão para o banco de reservas. Zezinho, destaque dos treinamentos do Atlético na semana, só não entra no time titular, por ainda apresentar problemas com o condionamento físico. A dúvida deve ficar até o momento da partida.

Martelotte, em entrevista coletiva, antes da viagem para Catalão, comentou: "O campeonato tá indefinido, principalmente no nosso grupo. O mais importante é que mantemos a chance dependendo apenas dos nossos resultados, do nosso jogo. Hoje, temos que pensar apenas na partida do Crac. Conseguindo o bom resultado, eu não vou pensar nos jogos de domingo. É um condição importantíssima no futebol, depender apenas de  seus esforços", ressaltou.

Sobre as indefinições do time titular, Martelotte sinalizou que vai manter o segredo até momentos antes do jogo: "A gente trabalhou algumas mudanças no time, tenho algumas indefinições. Vou acompanhar a última partida do Crac, para aí definir as alternativas. Todos estão preparados. É bom que seguremos um pouco mais a escalação para tentar dificultar um pouco mais para o nosso adversário", finalizou.

A questão física, inclusive, vem sendo bastante priorizada nos bastidores do Atlético. Para muitos, o Atlético não venceu nenhuma partida dentro do Serra Dourada, em 2015, devido ao condicionamento físico deficitário do elenco. Entretanto, é notável a melhora de muitos jogadores desde a chegada do novo treinador.

Para tranquilizar o torcedor rubro-negro, ou não, a partida de hoje é longe de Goiânia. Apesar de ter vencido apenas longe do Serra Dourada, o Dragão não tem bom restrospecto contra o Crac, em Catalão. A cidade não trás boas recordações para os rubro-negros desde os anos 60, quando o Leão do Sul conquistou seu primeiro título estadual, em 1967, batendo o Atlético na finalíssima.

CRAC

A equipe do Leão do Sul, bi campeã do Goianão (1967 e 2004) vem fazendo uma campanha muito abaixo do esperado. Tradicional clube do futebol do Estado, o Crac é o clube goiano mais antigo em atividade. Batendo, inclusive, os times da Capital. O time de catalão nasceu em 1931 e tem 83 anos de história.

Para o jogo diante do Atlético, a tendência é que o técnico Lucho Nizzo mantenha a mesma equipe que empatou na última rodada, contra o Grêmio Anápolis. Pituca, grande nome do Atlético há alguns anos, é a grande arma do Leão para chegar ao resultado positivo. A equipe ainda se preocupa com o rebaixamento, por isso a vitória é imprescindível para o time catalano.

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