Home / Esportes

ESPORTES

Firmeza

Futebol Interior
Longe de mostrar aquele futebol bonito e talentoso que a torcida brasileira gosta e exige de sua seleção, o Brasil venceu o Chile, por 1 a 0, ontem, em Londres, no Emirates Stadium, do Arsenal. O jogo foi muito truncado e o gol saiu praticamente na única chance real criada pelos dois times.
Não há como, nem para seus opositores, negar que Dunga virou o “Mister Eficiência”, afinal de contas, conseguiu a sua oitava vitória consecutiva à frente da seleção brasileira.
Firmino, que esquentou o banco por muito tempo, tinha entrado em campo e mostrou suas qualidades e eficiência. Ele foi lançado por pelo lateral Danilo, pegando a defesa chilena desprevenida. Daí deu show de habilidade, ao driblar o goleiro e mandar para as redes. Isso aos 27 minutos do segundo tempo.
E desta vez, Dunga ainda praticamente escalou um time reserva, que sentiu muito a falta de entrosamento.
No segundo tempo, quando colocou alguns titulares para dividir a responsabilidade de criação com Neymar, o Brasil se assentou em campo e conquistou a vitória.

MALDADE DE MEDEL
O primeiro tempo foi marcado por um lance desleal do zagueiro chileno Medel, que defende a Internazionalle de Milão, onde é conhecido como "Pit Bull". Ele vinha marcando Neymar homem-a-homem, sem deixar o brasileiro respirar. Mas sempre cometendo muitas faltas. Numa delas, Neymar foi empurrado e ficou estendido no chão. O zagueiro, de forma maldosa, pisou na perna de Neymar. O bandeirinha viu, mas não avisou o árbitro.
Depois disso, Neymar ficou nervoso e cometeu três faltas seguidas e bobas, recebendo o cartão amarelo. Merecido, diga-se de passagem. Injusto mesmo foi deixar Medel sem nenhuma punição e até o fim do jogo em campo. Pelo menos, saiu derrotado. Um belo castigo.
Dia 7 de junho, em São Paulo, vai acontecer o próximo amistoso da seleção brasileira. Será contra o México e servirá como preparatório para a Copa América, que será disputada no Chile. E Dunga, o "Mister Eficiência" vai convocar, em princípio, 30 jogadores, mas apenas 23 serão inscritos na competição.

AS MUDANÇAS
Nos lugares de Filipe Luís, Luiz Gustavo, Elias, Willian, Oscar e Firmino entraram Marcelo, Souza, Fernandinho, Philippe Coutinho, Douglas Costa e Luiz Adriano. O resultado foi desentrosamento. No primeiro tempo, o jogo foi truncado, com times presos entre as linhas de intermediária. Só aos 13 minutos o Brasil teve um primeiro escanteio, mas sem risco.
Aos poucos, o Brasil começou a se impor, jogando no campo adversário, mas com problemas de criação e sem chances concretas de gol, além da bola parada. Philippe Coutinho estava apagado em campo, enquanto Douglas Costa, pela direita, fez boa movimentação, mas com pouca efetividade. O Chile, por sua vez, ameaçava com contra-ataques, sempre barrados pela defesa brasileira.

ESQUENTA E GOL
O jogo só melhorou para o Brasil no segundo tempo, quando Dunga recompôs seu time titular colocando Elias no lugar de Souza, Willian no de Douglas Costa e Firmino no de Luiz Adriano. Além dos três, Robinho - algoz do Chile, com nove gols em sete jogos - substituiu Philippe Coutinho.
Mais entrosado, o meio começou a produzir mais, arrancando do círculo central em passes rápidos. A recompensa veio logo. Aos 27, Danilo avançou com a bola no pé, tocou para Firmino, que avançou pela direita em velocidade, driblou Bravo e enfiou para as redes em um golaço.
Sete minutos depois, Willian tabelou com Danilo, que passou para Firmino na meia-lua da grande área. Mas o chute desta vez saiu fraco, pela esquerda de Bravo.

Com Erik, Brasil sub-23 só empata

Em preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, a seleção brasileira sub-23 entrou em campo ontem para um amistoso contra o México sub-23. No estádio Castelão, em São Luís do Maranhão, a equipe comandada pelo técnico Gallo não apresentou uma boa atuação e não saiu do zero com os mexicanos.
Logo nos primeiros minutos de jogo, a seleção mexicana teve uma boa chance. Aos dois minutos, Gustavo Henrique falhou na entrada da área, Torres apareceu livre e chutou para o gol, mas Jean fez bela defesa e evitou que os adversários inaugurassem o marcador.
Nos primeiros dez minutos de bola rolando, o Brasil chegou poucas vezes no campo ofensivo e o México se destacou mais. Logo depois, os comandados de Gallo conseguiram equilibrar as ações, mas não levaram perigo aos adversários em nenhum momento da etapa inicial da partida. Quando o árbitro apitou para o intervalo, a torcida presente no Estádio Castelão vaiou a seleção.
Em busca de melhora, o treinador brasileiro realizou duas substituições: Marcos Guilherme e Erik saíram para as entradas de Alisson, que se destacou no último amistoso contra o Paraguai, e Felipe Anderson.
As trocas não surtiram o efeito esperado, porque o México teve as primeiras melhores chances do segundo tempo. Após o lance de perigo da seleção mexicana, o técnico Gallo resolveu realizar mais algumas alterações. Lucas Silva entrou no lugar de Fred, Wendel no de Douglas Santos e Rafinha substituiu Vinícius Araújo. Com as mudanças, Talisca se tornou o centroavante.
Mesmo com as mudanças, o Brasil não conseguiu reagir e não teve chances de gol. Quando o árbitro apitou o término do jogo, grande parte das aproximadamente 10 mil pessoas que acompanharam a partida em São Luís vaiaram mais uma vez a seleção olímpica.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias