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ESPORTES

Aberto a críticas

Da redação

O advogado Marco Polo Del Nero tomou posse como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A cerimônia foi na Sala das Federações, 4º andar da sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Marco Polo, que é também membro do Comitê Executivo da Fifa, inicia um mandato de quatro anos e sucede José Maria Marin, que ocupou a presidência da CBF nos últimos três anos.

A posse contou com a presença de autoridades e convidados. Entre eles, o ministro do Esporte, George Hilton; o secretário da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola; o secretário Nacional de Futebol do Ministério do Esporte, Rogério Hamam; o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Caio Rocha; os vice-presidentes da CBF, José Maria Marin, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Delfim de Pádua Peixoto Neto e Marcus Vicente; o secretário geral da CBF, Walter Feldman; deputados, ministros, desembargadores, presidentes de federações e clubes e jogadores. Também prestigiaram o evento, o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, o técnico da seleção brasileira, Dunga, e funcionários da CBF.

Em sua primeira entrevista coletiva como presidente da CBF, Marco Polo Del Nero afirmou, mais de uma vez, “não ser Deus”. Segundo o dirigente, ele assume o comando da entidade disposto a ouvir críticas e sugestões e ainda brincou de preferir os questionamentos de sua diretoria em detrimento às bajulações. Falou até mesmo da Medida Provisória 671, que propõe uma alternância de poder nas confederações, clubes e federações esportivas.

“Temos que discutir. Na Fifa foi discutido esse tema e não ficou decidido nada tema. Vamos avançar e mais tarde vamos discutir. Quem sou eu para decidir. Não sou Deus. Não tenho vontade de ser professor. Temos que ouvir a sociedade que forma a família do futebol. A imprensa, os treinadores, os atletas, os presidentes de clubes. Todos aqueles que estão envolvidos. Quero administrar ouvindo, conversando. Gosto de sentir a opinião para decidir. Essa diretoria toda conjuga isso. É mais fácil administrar quando você ouve”, afirmou o novo presidente da entidade.

Para o dirigente, as críticas são válidas para a evolução do trabalho. “A vida é opinativa. São opiniões. Os críticos são a minoria. A maioria é favorável a minha maneira de trabalhar. Podem falar o que quiser. Quando falarem o que não devem, eu vou buscar o poder judiciário caso me sinta ofendido. Não gosto de diretor que fica me bajulando. Gosto de críticas. É assim que evoluímos. As coisas ruins que aparecem, nós vamos descartando, deixando de lado”.

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