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Dono da papelaria

Da redação

O zagueiro brasileiro David Luiz e todo o time do PSG certamente estão mordidos com o atacante Suárez. O uruguaio foi o grande destaque da vitória do Barcelona para cima do PSG (3 a 1), em Paris, pelo jogo de ida da Liga dos Campeões da Europa, marcando dois gols, após canetas humilhantes em cima do beque brasileiro, que nem viu a cor da bola. Neymar marcou o outro gol catalão.

O Barcelona abriu o placar ainda no primeiro tempo, aos 18 minutos. Messi puxou contra-ataque e lançou Neymar, que bateu na saída do goleiro Sirigu, abrindo o placar.

O show particular de Suárez estava reservado para o segundo tempo. Aos 20 minutos o uruguaio disparou pela ponta direita, e acabou com a honra dos brasileiros do PSG. Primeiro canetou e deixou na saudade David Luiz, passou por Marquinhos e Maxwell, e depois bateu na saída de Sirigu.

Aos 33 minutos, Suárez desferiu outro rolinho. Após tabelar na meia-esquerda, o atacante encontrou David Luiz pela frente novamente, e o filme se repetiu mais uma vez: drible desconcertante e bola no fundo da rede, fechando uma noite inesquecivelmente humilhante para o zagueiro brasileiro.

O detalhe curioso é que David estava voltando de uma lesão, e fez um tratamento especial apenas para jogar essa partida. Talvez seria melhor o jogador ter ficado em casa.

Ao PSG, coube se contentar com o gol de honra. Aos 38, Van der Wiel arriscou da entrada da área e contou com um desvio em Mathieu para ao menos diminuir a derrota.

O placar é perfeito para o Barcelona. O time catalão pode perder por um gol de diferença ou até por 2 a 0 no Camp Nou para ficar com a vaga na semi. O PSG precisa de uma vitória por três gols de diferença ou por dois, desde que balance as redes pelo menos quatro vezes. Um novo 3 a 1, desta vez para o time francês, leva o duelo para a prorrogação.

Para o PSG, o pior de tudo é a forma como o golpe foi dado. Mais do que a derrota em casa, o time francês pouco conseguiu fazer. E ainda perdeu uma marca que já durava nove anos. A equipe não sabia o que era perder em casa em competições europeias desde 23 de novembro de 2006, quando sucumbiu diante do israelense Hapoel Tel Aviv, perdendo por 4 a 2 na fase de grupos da Liga Europa. O ‘novo PSG', cheio de dinheiro e craques, mantinha a invencibilidade no Parque dos Príncipes.

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