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Del Nero explica “fuga” da Suíça

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, negou, em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio de Janeiro, que tivesse conhecimento de propinas nos contratos da CBF. Ele também negou ter assinado algum deles durante a administração do ex-presidente da entidade José Maria Marin.

“Nenhuma participação, nenhum contrato eu assinei na administração do presidente José Maria Marin”, garantiu Del Nero, completando que a função dele, como vice-presidente da CBF, enquanto Marin estava no comando da entidade, era seguir as orientações da presidência.

O dirigente informou que os contratos vão ser analisados, mas disse que de antemão não se pode afirmar que os documentos não estejam corretos e, por isso, precisam ser revistos: “A conclusão a que a diretoria chegou é a seguinte e eu apoio: nós temos que analisar todos os contratos”.

O presidente acrescentou que a entidade atravessa um momento difícil por causa do envolvimento de José Maria Marin nas acusações de recebimento de propinas em contratos da CBF. Marin foi preso na Suíça, na última quarta-feira (27).

De acordo com Del Nero, esse foi o motivo que o fez voltar de Zurique, na Suíça, onde participava da reunião da Fifa. “Para poder informar de forma positiva e correta e dar as explicações necessárias não só às autoridades como também à imprensa do nosso Brasil”, sustenta o presidente.

Del Nero não acredita que a saída antecipada da reunião, em Zurique, tenha prejudicado a imagem do futebol brasileiro e da CBF. “Eu conversei com o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e informei a necessidade de retornar ao país para dar uma satisfação e para comandar as explicações necessárias, seja no Ministério da Justiça, na Polícia Federal ou na Procuradoria Federal”.

O presidente da CBF descartou ainda a possibilidade de ser o suspeito, sem nome identificado, apontado nos documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos do recebimento de propinas com Marin. “Eu não sou, porque não recebi nada, nem receberia. Não sei (quem seria). Tem que perguntar para o investigador”, afirmou o presidente da CBF.

Cumprimento entre sírio e israelense arranca aplausos

Um simples aperto de mãos durante o congresso em que os delegados da Federação Internacional de Futebol (Fifa) escolheram Joseph Blatter pelos próximos quatro anos desviou, por alguns instantes, a atenção mundial das denúncias de corrupção que envolvem alguns dos principais dirigentes da entidade.

Durante um instante, os presidentes das federações de Futebol da Palestina, Jibril Rajoub, e de Israel, Ofer Eini, estiveram frente a frente e se cumprimentaram com um aperto de mãos. Devido ao conflito histórico entre árabes e judeus e às recentes críticas da federação palestina a sua similar israelense, o cumprimento chamou a atenção dos demais participantes do evento, que aplaudiram entusiasticamente o gesto dos dois dirigentes esportivos.

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