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Romário reúne assinaturas e protocola CPI da CBF

O senador Romário (PSB-RJ) protocolou, ontem, o requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com 52 assinaturas de apoio dos colegas. Era necessário o número mínimo de 27 assinaturas.

A CPI da CBF foi motivada pela investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a participação de dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresários em uma fraude na escolha dos países-sede das duas próximas copas do Mundo (Rússia, em 2018, e Catar, em 2022).

Segundo as autoridades norte-americanas, durante as investigações foram encontrados indícios de práticas ilícitas em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A pedido da Procuradoria de Nova York, a polícia da Suíça prendeu sete dirigentes da Fifa em um hotel de Zurique, onde ocorre um evento da entidade. Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela Procuradoria de Nova York, que investiga o caso.

Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em “um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol”.

Mais cedo, o senador Zezé Perrela (PDT-MG) também anunciou a intenção de coletar assinaturas para a CPI. Com a apresentação do requerimento pelo senador Romário, Perrela poderá participar como membro da nova comissão. A CPI deverá ser instalada depois que as assinaturas forem conferidas pela Mesa Diretora do Senado e o requerimento for lido em plenário pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

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