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Baixinho de história gigante

Álvaro de Castro,Da editoria de Esportes

Ídolo goiano, nascido em Goianápolis. Não estamos falando de Leonardo, cantor sertanejo com expressão nacional há mais de 25 anos. Juninho, atacante do Atlético, faz o estilo mais tranquilo, tímido. Foi de fininho que o jogador pode ser considerado ídolo do Dragão. No próximo sábado, o jogador chega à partida de número 250 com a camisa rubro-negra. O jogo será amanhã contra o América-MG, no Estádio Independência, às 16h30.

O começo da carreira não foi nada fácil. Juninho começou na escolinha de futebol de Eurípedes Marcelino, situado no Setor Campinas, Goiânia. De lá, partiu para o Guarani-SP. Aos 20 anos, retornou para Goianápolis. A carreira de jogador parecia ter chegado ao fim, precocemente. Até que em 2006, participando de um campeonato amador, chamou a atenção de representantes do Anápolis. A partir daí, a carreira deslanchou, aos 22 anos. Com passagens por Anápolis, Itumbiara, Vila Nova e Atlético-MG, onde jogou com Ronaldinho Gaúcho em 2012.

Ao todo, foram 78 gols pelo Atlético, 3 títulos estaduais (2010, 2011 e 2014) e 1 Campeonato Brasileiro Série B (2008), em 7 anos de casa rubro-negra. Disputou a Série A do Brasileiro com o Dragão. Divide com Márcio e Lino a alcunha de líderes e principais ídolos do Atlético desde o ressurgimento, em 2006. Mesmo convivendo com lesões, é o artilheiro do time em 2015, com 5 gols marcados.

Após quase desistir do futebol, Juninho relembra a fase difícil que teve antes de recomeçar pelo Anápolis: "Fiquei dois anos parado, foi um recomeço, eu mesmo não acreditava mais. Agradeço muito o Anápolis por ter me dado a chance. Era meu último prato de comida, tinha que aproveitar o momento. O retorno veio, tudo deu certo, sou muito feliz aqui no Atlético", lembrou.

O atacante também lembrou parcerias de ataque que teve nesses 7 anos de Atlético. Uma foi especial: "Todos foram importantes, foram grandes jogadores. Mas de grande sucesso, jogamos muito juntos, foi o Marcão. Em 2008 na Série C, nos títulos goianos e até na Série A, o Marcão foi um grande companheiro. O Junior Viçosa também é outro grande centroavante", destacou.

Artilheiro do time em 2015, Juninho tem aparecido na área com maior frequência: "Professor tem mudado um pouco mais minha função. Estou ficando mais na área, mas eu ainda gosto de sair pelos lados, tentar jogadas de velocidade. Mas lá na área as coisas estão acontecendo, estou marcando os gols, é bom que continue (risos)", ressaltou.

Com tantos anos de casa, o atacante tem propriedade para falar das chances do Dragão de retornar à Série A. "São épocas diferentes, nós tínhamos uma base jogando junto muitos anos. Esse ano foram algumas mudanças, mas podemos voltar ainda. Se continuar a pegada do último jogo, todo mundo querendo, lutando e batalhando pela bola, tem grandes jogadores aqui. O Atlético pode retornar à Série A sim", finalizou.

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