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Com moral

Depois de faturar dois títulos (duplas masculinas e duplas mistas) em menos de 24 horas no Aberto da Austrália, Bruno Soares, 33 anos, é só confiança para os Jogos Rio 2016. O atleta, um dos poucos potenciais participantes do torneio Olímpico de tênis a ter jogado no evento-teste (Correios Masterscup) realizado em dezembro, no Rio, justifica seu otimismo. “A quadra do Aberto da Austrália é muito parecida com a que a gente vai encontrar no Brasil (no Centro Olímpico de Tênis). Isso prova mais uma vez que jogamos bem nesse tipo de superfície. Tanto eu quanto o Marcelo (Melo, seu companheiro em disputas de duplas em competições nacionais) gostamos muito de quadra rápida, e esse tipo de resultado anima ainda mais a gente para a busca da medalha de ouro."

Depois da conquista, a ordem é não perder o foco até os Jogos. Para Bruno, não há segredo sobre a rotina nos próximos meses. “A gente vai continuar a fazer o que vem fazendo. Temos apresentado um bom nível há um tempo e conseguido bons resultados constantemente", ressalta o atual número 10 do ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

Somada às performances de Marcelo Melo (que no ano passado chegou ao posto de número um do ranking de duplas), a conquista dupla na Austrália faz aumentar a cobrança por medalhas. Mas Bruno não se assusta. Pelo contrário. “Se existe pressão, cobrança por resultados, é porque as pessoas acreditam em nosso trabalho."

A perspectiva de ter de enfrentar seu companheiro de conquista do Aberto da Austrália, Jamie Murray, do outro lado da quadra no Rio não incomoda. “Isso é normal no tênis. Também tive de enfrentar meu ex-companheiro de quadra Alex Peya (austríaco) em Melbourne e continuamos grandes amigos."

O sucesso na Austrália não alterou a programação: está mantido o projeto de treinar com Melo especificamente para os Jogos Rio 2016. “Também devemos participar de alguns torneios juntos, mas continuamos sem definir quais."

Após a conquista do segundo título do Aberto da Austrália, Bruno tinha dito que estava se mantendo à base de café, por causa das poucas horas de sono no fim de semana. “Mas agora está tudo certo. Naquele momento, em consequência da adrenalina do dia anterior, foi difícil dormir. Mas depois descansei. Não dá para fazer isso muitos dias porque o corpo reclama."

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