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Melhor defesa do campeonato. Melhor ataque também. O Dragão está voando, isso ninguém pode duvidar. Com apenas um gol sofrido e nove marcados, a equipe comandada por Wagner Lopes tem agradado e, até certo ponto, surpreendido no início do Campeonato Goiano. Agora, o Atlético tem o seu jogo mais decisivo desde o começo da temporada. O rubro-negro encara o Goiás, no primeiro clássico do ano para os atleticanos. A partida acontece domingo (14), às 17h, no Estádio Serra Dourada.
A defesa tem sido o principal pilar da equipe. A dupla Marllon e Marcus Winícius tem se firmado cada vez mais nos últimos jogos. Os atletas já haviam atuado juntos no ano passado durante a recuperação do Atlético na Série B do Brasileiro. No ataque, mesmo sem Júnior Viçosa, o Dragão tem se dado bem. Muito em função da fortíssima bola parada, extremamente treinada pelo lateral direito Ednei.
Marcus Winícius, inclusive, foi o único jogador a marcar gol contra o Goiás no ano passado atuando pelo Atlético. Mesmo que essa não seja a sua principal função, o jogador, assim como todos no Atlético, aguarda o clássico contra o esmeraldino sem tirar os pés do chão, com foco e pensando no Campeonato Goiano como um todo. “Não faz muita diferença eu ter feito o gol ano passado. Esse clássico não vai definir tantas coisas. É claro que queremos a vitória, mas não vamos pensar nela como um título. No decorrer do campeonato vamos precisar muito do elenco, da força do time para continuar somando pontos e ajudando o Atlético. Temos que focar jogo a jogo. Agora é a vez do Goiás e na semana que vem já tem outro jogo. Temos que saber das nossas limitações e jogar pelos três pontos”, comentou Marcus Winícius.
Com a melhor defesa do torneio, Winícius ressalta o entrosamento com Marllon e o trabalho coletivo atleticano. “Eu e o Marllon jogamos juntos bastante no ano passado, acaba que facilita mais o nosso entrosamento. É claro que não é só nós dois, temos o elenco todo ajudando. Márcio, Ednei, todo o time ajuda no momento defensivo. Assim como no ataque, quando fazemos os gols, também temos participação. Nosso time tem que pensar como um grupo, mantendo a unidade a humildade para continuar em 2016”, ressaltou o zagueiro.
Diferentemente do clássico Vila Nova e Goiás, os jogos envolvendo o Atlético terão torcidas divididas em todas partidas. Para alguns, essa continua sendo a melhor opção por manter viva a rivalidade entre as torcidas. Para outros, duas torcidas no estádio aumentam a chance de confronto e confusão entre os torcedores.
Marcus Winícius deu sua opinião sobre o assunto. “Eu vou mais para o lado da moda antiga. Com as torcidas divididas, uma tentando gritar mais alto do que a outra. Esse clima é muito bom para quem gosta e vive o futebol. Quando se tem torcida única, o jogo perde um pouco aquele jeito de clássico e isso é ruim. Para mim, se eu puder escolher, vou querer sempre jogar clássico com as duas torcidas”, finalizou Marcus Winícius.
