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Paira o equilíbrio nas semifinais

Tudo em casa. Os times da Região Metropolitana de Goiânia fizeram valer o seu maior poder de investimento e garantiram, com um certo grau de facilidade, a classificação para a semifinal do Campeonato Goiano. De um lado Goiás x Atlético. Do outro, Vila Nova x Aparecidense. Agora é a hora de saber quem tem mais garrafa vazia para vender.
Diferente de anos anteriores, em que Goiás e Atlético assumiam um favoritismo claro perante os seus rivais, desta vez Vila Nova e Aparecidense também chegam em situação de bastante equilíbrio para brigar pelo título.
Distante da final do estadual desde 2005, quando foi campeão, o Vila Nova encara a Aparecidense, vice-campeã em 2015, e que já deixou de ser surpresa, se consolidando no cenário estadual ano após ano.
O Camaleão fez a melhor campanha na primeira fase e demonstrou ter um conjunto mais experimentado, com um trabalho bem feito pelo experiente Zé Teodoro. Ao contrário do que diz o jargão futebolístico, camisa não joga. Essa afirmação é uma grande mística do futebol que, aos poucos, vem sendo descontruída.
A falta de tradição do time metropolitano não pode ser utilizada como justificativa para uma suposta desvantagem. Sugerir isso seria apenas dar margem para que a arbitragem, na dúvida, favoreça os times da Capital, o que esperamos que não aconteça.
O Vila Nova teve um ótimo começo no Campeonato Goiano, mas a queda de rendimento de algumas peças individuais, como Wallyson, Moisés e Hiroshi, colocou um grande ponto de interrogação sobre as possibilidades de sucesso do time colorado.
No entanto, é de ressaltar que o Tigre terá um trunfo a seu favor: total domínio nas arquibancadas dos dois jogos. A Aparecidense ainda não confirmou o local da realização do duelo de volta. Pouco importa. Em qualquer lugar o Tigre se sentirá em casa.
No outro lado da chave, Goiás e Atlético se encaram em um duelo de afirmações. Os dois clubes passam por um processo de reconstrução de equipe e vão colocar o nível de seus elencos à prova neste enfrentamento.
O Dragão de 2017 não lembra, nem de perto, o time que encantou o Brasil no ano passado, e conquistou o Campeonato Brasileiro Série B com soberania. O técnico Marcelo Cabo perdeu quase todas as suas peças fundamentais, e tem sofrido para dar uma nova liga à equipe.
Já o Goiás, por incrível que pareça, continua incompetente na montagem de seu plantel, mesmo tendo um poder de investimento consideravelmente maior do que os seus concorrentes. Apesar disso, alguns jogadores que voltam de lesão (Léo Gamalho, Thiago Luís e Carlos Eduardo) podem desequilibrar.
A desvantagem esmeraldina é ter que dividir o foco entre o Goiano e a Copa do Brasil. Entre os clássicos regionais, o verde tem Fluminense, em um torneio nacional muito rentável, que também interessa muito à torcida.

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