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ESPORTES

Hailé Pinheiro tem razão: a imprensa é “vermelha”!

  •  Redação do Diário da Manhã mantém há décadas hegemonia de torcedores apaixonados do Vila Nova Futebol Clube
  •  Agência Brasil Central, a ABC, concentra um elevado percentual de simpatizantes do maior do Centro-Oeste do Brasil
  •  Rádios Sagres, AM 820, Difusora, Terra FM, RBC, TVs Anhanguera, Brasil Central, Serra Dourada têm tonalidade vermelha

– Eureca! A imprensa, em Goiás, é vermelha. Para o ódio de Hailé Sa­lassiê Pinheiro.

Nunca escondi de ninguém as minhas preferências ideológicas. Muito me­nos no mundo do futebol. “Gau­che” na política e “vermelho nas quatro linhas”. Do esporte inven­tado por Charles Miller, um inglês branquelo. Desde 1977. Aos nove anos de idade. O Vila Nova Futebol Clube, com o Tigre como mascote, um hino que exaltava o primeiro tricampeonato da era profissional, me encantou. Amor à primeira vis­ta. A primeira partida que assisti, levado ao Estádio Serra Dourada, com apenas dois anos de funcio­namento, por um advogado tri­butarista chamado Paulo Miguel Diniz, ao lado de seu irmão, meu amigo de infância, Rogério Olivei­ra Diniz, o Tigrão Pai D’égua der­rotou o Atlético Clube Goianiense por 1 a zero. Batismo de fogo.

O Vila Nova sagrou campeão estadual em 1961, 1962, 1963, vice em 1965, 1966,1967, ao contrário do que aponta o a FGF, campeão em 1969, vice em 1970, como mos­tra o site História do Futebol de Goiaz, além de 1971. O time deu a volta olímpica em 1977, como campeão do Torneio Seletivo para a Série A, conquistou o estadual do mesmo ano, o bicampeona­to, em 1978, o tricampeonato, em 1979, e o tetracampeonato, em 1980. Em 1982, despachou o seu rival e voltou a mandar no Cen­tro-Oeste. Um novo troféu para as galerias do Onésio Brasileiro Al­varenga, em 1984. Com um meio de campo de encher os olhos, Ro­cha, ex-seleção brasileira e Botafo­go [RJ], Cléo [Ex-Internacional] e Luvanor [Ex-Goiás] amargou um novo vice em 1989.

Campeão em 1993, com Bé e Ricardo Bata, vice, em 1994, com um flagrante erro de arbitragem para auxiliar o Goiás, foi cam­peão com um time de meninos pratas da casa em 1995. O time titular era Enival; Paulinho, Wes­lei, Jorge Batata e Emerson; Kes­lei, Gilvan, Tim e Luciano; Ru­binho e Roni. Reserva de luxo: Cristian. Técnico: Paulo César de Sousa, o Paulinho Benga. Dez jo­gadores dos 12 haviam sido for­mados nas categorias de base. Vice-campeão da Copa Pepsi, que correspondia ao primeiro turno, do Goianão de 1996, per­deu com falha do goleiro Dênis, ex-Crac, quando precisava ape­nas do empate, focou no nacio­nal. Invicto, em 13 partidas, o time da vila famosa foi campeão brasileiro. Com Sabino dando espetáculos. Shows.

Finalista da Série B, em 1997, quando obteve lotação máxima no Serra Dourada, em um domin­go de manhã do mês de novembro, contra o América, o maior público registrado na História do futebol em Goiás, à exceção da inaugura­ção do Estádio Serra Dourada, em 1975, ficou com o vice estadual em 1998, abocanhou, por W.O. o títu­lo do Seletivo para a Copa Cen­tro-Oeste do ano que nasceria. O Goiás não apareceu em campo. Vice do Goianão em 1999, fez uma virada mágica e histórica, em 28 de março de 1999: perdia de 3 a 0 e virou para 5 a 3. Contra o time da Serrinha. Vice da Copa Cen­tro-Oeste, já que perdera no saldo de gols para o Cruzeiro, de Belo Horizonte, foi o primeiro time do Centro-Oeste a participar de uma competição internacional. A Co­menbol. O Vila Nova chegou ainda ao quadrangular final da Série B.

Vice-campeão em 2000 do pri­meiro e do segundo turnos do Es­tadual, retaliou a FGF e a sua Co­missão de Arbitragem, que puniu o Tigre com o rebaixamento. O Campeão voltou com o título da Divisão de Acesso ao golear o Ipo­rá por 4 a zero. Vice da Copa Cen­tro-Oeste, em 2001, atropelou o Goiás na final do Goianão, com Túlio e Anderson, por 3 a 1. Cam­peão sub-20 do Centro-Oeste, em 2001, foi vice estadual, em 2004. Campeão Goiano em 2005, com três vitórias e um empate contra o Goiás, comemorou, em 2007, a obtenção do Troféu José Martins de Souza Zenha, contra o Atlético Clube Goianiense, com duas vitó­rias consecutivas, 2 a 1, no Estádio Antônio Acciolly, e 2 a 0 no OBA, além de obter o Acesso à Série B.

Sexto lugar no Brasileirão da Série B, em 2008, com direito a vitórias contra o Corinthians de Douglas, canhotinha de ouro, e sobre a Ponte Preta [SP], derrotou o São Caetano [SP], em 2010, sob os olhares de um público de 21 mil colorados, e fez a festa da perma­nência da Série B. Um novo acesso em 2013. Comandado por Fronti­ni, o matador. Na área, não perdoa­va: enfiava a bola para o fundo das redes. 2015 caiu como um raio em céu azul de brigadeiro. Campeão da Divisão de Acesso, com casa cheia, ao estufar as redes do Galo Carijó, o Goiânia fundado em 27 de maio de 1938, por seis a zero. O Brasileiro veio com uma golea­da história sobre o Londrina. Uma virada. Começou com um a zero e terminou em 4 a um. Para o Tigre. O sub-20 ganhou a Copa Goiás e o Campeonato Estadual. Invic­to. Uma máquina de moer verdes.

O Vila Nova voltou à semifi­nal do Estadual, carimbou o re­torno à Copa do Brasil, disputou a Copa Verde e ficou à frente do Goiás no Brasileiro da Série B, em 2016. Depois de abrir o ano com uma vitória espetacular sobre o Clube de Regatas Flamengo, de Diego e Paolo Guerrero, o perua­no, por 2 a 1, golaços de Wallyson, sagrou-se vice-campeão estadual em 2017, foi eliminado pelo Vasco da Gama, na Copa do Brasil, um time grande, terminou em séti­mo lugar na Série B. 2018: o Vila Nova esbarrou, nos pênaltis, e não chegou à final do Estadual. Des­de 2015 sem temer os clássicos, já que bate em Goiânia, Goiás, Atlé­tico, Anápolis, quer atingir o aces­so à elite do futebol. O primeiro trimestre terminou com o sub-15 campeão goiano.

É o maior depósito de glórias do Centro-Oeste. Com uma imen­sa legião de seguidores. No Bra­sil. Afinal, o clube fundado em 29 de julho de 1943, pelo coronel Francisco Ferraz de Lima, com o incentivo do padre da Igreja Ca­tólica Giuseppe Balestiére e a pri­meira-dama do Estado de Goiás, a mãe dos pobres, Gercina Borges Teixeira, mulher de Pedro Ludo­vico, sempre foi um papa-títulos. Veja: Campeão da Taça Cidade de Goiânia em 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1969, 1972, 1976, 1980. Da Copa Goiás: 1963, 1971, 1976. Do Torneio Início: 1961, 1962, 1972. Da Taça Otávio Lage, 1967. Taça Leonino Caiado–1973, 1976, 1979. Torneio Imprensa, 1974. Torneio Incentivo, 1975. Troféu Ruy Brasil Cavalcante, 1979. Qua­drangular Adjair de Lima, 1980. Troféu Vitor Ricardo de Araújo, 1990. Copa Bandeirante, 1993 e 1994.Taça Maguito Vilela 1997

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