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Desemprego em maio aumentou

Agência Brasil

O desemprego em seis regiões metropolitanas do País subiu, para 6,7%, em maio, informou ontem a Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio do ano passado, o desemprego estava em 4,9%.

A PME produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazo, do mercado de trabalho. A pesquisa abrange as regiões metropolitanas do Recife, de Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre.

De março para abril deste ano, a taxa aumentou de 6,2% para 6,4%, subindo 0,2 ponto percentual. Já a variação de abril para maio alcançou 0,3 ponto percentual, considerada estatisticamente estável.

No início do ano, a taxa de  desemprego era de 5,3%, e uma trajetória de alta o levou para 5,9% em fevereiro e 6,2% em março. Com o resultado de maio, o crescimento da taxa de desemprego acumula 1,4 ponto percentual este ano.

A taxa é a mais alta já registrada para um mês de maio desde 2010, quando alcançou 7,5%. Desde então, a taxa vinha caindo na comparação com o mesmo período do ano anterior e registrou sua primeira alta em 2015 na comparação com 2014.

A população ocupada e a população não economicamente ativa ficaram estáveis em ambas as comparações e houve queda de 1,8% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em relação a 2014. Na comparação com abril, o emprego formal no setor privado ficou estável.

A região metropolitana que registra a maior taxa de desemprego é Salvador, com 11,3%, seguida do Recife, com 8,5%, de São Paulo, com 6,9%, Belo Horizonte, com 5,7%, Porto Alegre, com 5,6%, e do Rio de Janeiro, com 5%.

A Pesquisa Mensal do Emprego aponta ainda que a população desocupada cresceu 38,5% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa a inclusão de mais 454 mil pessoas. O total de desocupados – trabalhadores há tempos sem conseguir colocação –, em maio de 2015, alcançou 1,6 milhão de pessoas. O crescimento percentual em 2015 é o maior registrado pela pesquisa desde março de 2002, quando começa a série histórica.

Os dados foram divulgados, ontem (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE utiliza a expressão desocupado para definir a pessoa que está tentando entrar no mercado de trabalho. Apesar de crescimento em relação a maio do ano passado, o contingente de 1,6 milhão de desocupados não é maior estatisticamente que o registrado em abril deste ano. Percentualmente, houve alta de 4,8% de abril para maio.

A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, Salvador, do Recife e Porto Alegre. A região que teve a maior alta no número absoluto de desocupados foi Porto Alegre, englobando 96% mais desempregados que em maio do ano passado e 11,9% mais que em abril. O IBGE estima que o número de pessoas que procurou e não encontrou emprego no mês de maio na grande Porto Alegre alcançou 115 mil pessoas.

Ainda assim, o desemprego em Porto Alegre é um dos menores do País, com 5,6%, enquanto a média nacional é 6,7%. No ano passado, Porto Alegre registrava desemprego de 3%.

Em São Paulo, a população desocupada subiu 39% na comparação com o ano passado e 8,5% na comparação com abril. Em números absolutos, 198 mil pessoas – na comparação interanual – procuraram e não encontraram emprego em São Paulo, englobando um total de 707 mil.

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