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CULTURA

Lembrando de José Lopes Rodrigues

Eu era diretor do Instituto Goiano do Livro, quando numa manhã de 1988, José Mendonça Teles, então presidente da Academia Goiana de Letras, subiu as escadas do Museu Zoroastro Artiaga, onde funcionava o IGL, para me trazer a sugestão de prestar homenagem ao seu confrade José Lopes Rodrigues, ocupante da Cadeira nº8 da AGL, que estava completando 80 anos. “Bira, ele está doente, é um homem que honra a historiografia humana de Goiás, por tudo que fez, atuando em várias frentes”.  De imediato, disse que sim e lhe fizemos uma bela homenagem, no infelizmente extinto, restaurante do Centro de Tradições Goianas, criado no governo Ary Valadão, pela primeira-dama, dona Maria Valadão. Na homenagem, José Lopes Rodrigues foi representado pela sua filha, Denise Lopes Rodrigues.

Na página 16, da Revista Oeste, número 3, de abril de 1943, que a Coluna reproduz, que traz três sonetos, acredito que foi a sua estreia literária em exposição pública. Seu primeiro livro de poemas, Vibrações, só seria editado em 1949.

José Lopes Rodrigues, segundo José Mendonça Teles, deixou uma coletânea de poemas eróticos que a família optou por não publicá-los.

Perfil

Nasceu em Almas (GO), atual estado Tocantins, no dia 1º de dezembro de 1908. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Goiás (1944), é autor letra do Hino do Congresso Eucarístico de Goiânia (1948). Juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, jornalista, professor em várias instituições de ensino, é um dos fundadores da Escola de Belas Artes da PUC-GO. Pertenceu, também, ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Associação Goiana de Imprensa e à União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás. Faleceu em Goiânia, em 8 de agosto de 1990.

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