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Painel da ONU atribui a mudanças climáticas redução na camada de neve

Um painel das Nações Unidas (ONU) mostrou o impacto cada vez maior das mudanças climáticas no ecossistema, como na diminuição da camada de neve. Pesquisadores presentes ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas apresentaram suas descobert

Um painel das Nações Unidas (ONU) mostrou o impacto cada vez maior das mudanças climáticas no ecossistema, como na diminuição da camada de neve.

Pesquisadores presentes ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas apresentaram suas descobertas nessa quarta-feira (4) na COP25, a conferência das Nações Unidas, em Madri.

Em setembro, eles divulgaram um relatório sobre como o aquecimento global está afetando os oceanos e a criosfera (regiões da superfície terrestre cobertas permanentemente por gelo e neve). Segundo o documento, o aquecimento global levou à redução na camada de neve, de cinco dias em média, na última década.

O relatório adverte que a perda da camada de neve em até 40% pode ser esperada entre os anos de 2031 e 2050, em comparação às perdas nos níveis registrados de 1986 a 2005.

Os pesquisadores disseram que essas mudanças criosféricas já provocaram um impacto sobre espécies terrestres e de água doce, além de ecossistemas em regiões montanhosas altas.

Japão

Um instituto de pesquisa ambiental da Alemanha mostrou, durante a COP25, que o Japão foi o país mais atingido por eventos climáticos extremos em 2018.

Cientistas da Germanwatch divulgaram a informação nessa quarta-feira na Conferência da ONU sobre o Clima, em Madri.

O relatório apresenta um ranking dos países de acordo com a vulnerabilidade de cada um em relação a eventos climáticos extremos. O Japão ficou em primeiro lugar em termos de fatalidades e perdas econômicas.

A posição do Japão no ranking é resultado das chuvas torrenciais que deixaram muitas vítimas no oeste do país em julho, bem como do tufão Jebi, que atingiu a região em setembro, sustentando forças extremas.

Além disso, grande parte do Japão foi afetada por fortes e persistentes ondas de calor em julho e agosto, com os termômetros marcando 41,1 graus Celsius na cidade de Kumagaya, perto de Tóquio.