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Desastres aéreos que podem ter sido provocados por pilotos

BBC
As autoridades francesas, que investigam a queda do voo U4 9525 da Germanwings, acusaram Andreas Lubitz, o copiloto do Airbus A320, de ter deliberadamente causado o acidente que matou 150 pessoas na última terça-feira. A acusação volta a lançar luz sobre um dos maiores temores de companhias aéreas e autoridades de segurança: o de desastres causados por quem deveria evitá-los. Desde a década de 1980, há pelo menos cinco casos em que conclusões de investigadores apontaram para ações deliberadas de pilotos em quedas de aeronaves.

Ssaiba mais

  •  Voo 740, Mozambique (2013) Em 29 de novembro de 2013, o voo TM740 partiu de Maputo, capital de Moçambique, para Luanda, em Angola, mas caiu no parque nacional de Bwabwata, na Namíbia, matando todas as 33 pessoas a bordo. De acordo com a investigação oficial, o piloto do Embraer 190, João Abreu, lançou o avião deliberadamente contra o solo, aproveitando a ida do copiloto ao banheiro. Tanto Abreu quanto o copiloto haviam passado por avaliações psicológicas recentes.
  •  Voo 990, EgyptAir (1999) Trinta minutos depois de decolar de Nova York para o Cairo, em 31 de outubro de 1999, o Boeing 767 da EgyptAir caiu de 36 mil para 19 mil pés em apenas um minuto, uma descida violenta o suficiente para partir a aeronave em pedaços, que caíram no Atlântico. Todas as 217 pessoas a bordo morreram. A investigação das autoridades mostrou que o piloto, Gamal al-Batouti, repetiu diversas vezes uma frase em árabe associada à proximidade da morte antes de o piloto automático ter sido desligado.
  •  Voo 182, SilkAir (1997) Outro caso controverso. Em 19 de dezembro de 1997, um Boeing 737-300 da companhia indonésia SilkAir que fazia a rota entre Jacarta e Cingapura caiu no rio Musi, na Indonésia, matando as 104 pessoas a bordo. Duas investigações obtiveram resultados diferentes: a coordenada pelas autoridades indonésias concluiu que era impossível determinar a causa do acidente, mas autoridades de segurança aérea americanas acusaram o piloto de deliberadamente iniciar uma descida suicida.
  •  Voo 630, Royal Air Maroc (1994) Apenas dez minutos depois de decolar de Agadir, no Marrocos, para Casablanca, o avião ATR 42 da Royal Air Maroc, que levava 44 pessoas a bordo, se espatifou nas Montanhas Atlas, perdendo altura subitamente quando estava a cerca 16 mil pés de altitude. A investigação determinou que o piloto automático teria sido desligado deliberadamente pelo piloto, Younes Khayati.
  •  Japan Airlines (1982) Em sua aproximação final para a aterrissagem no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, o DC-8 da Japan Airlines caiu no mar depois de seu capitão, Seiji Katagiri, deliberadamente ter revertido a potência dos motores em voo – procedimento usado para frear a aeronave no solo. O avião acabou atingindo a água numa velocidade relativamente lenta. Apenas 24 dos 166 passageiros a bordo morreram. O capitão sobreviveu e foi a julgamento, mas foi absolvido por insanidade.
  •  Voo 350, Japan Airlines (1982) Em sua aproximação final para a aterrissagem no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, o DC-8 da Japan Airlines caiu no mar depois de seu capitão, Seiji Katagiri, deliberadamente ter revertido a potência dos motores em voo – procedimento usado para frear a aeronave no solo. O avião acabou atingindo a água numa velocidade relativamente lenta. Apenas 24 dos 166 passageiros a bordo morreram. O capitão sobreviveu e foi a julgamento, mas foi absolvido por insanidade.

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