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Como ficou o grid de largada de Silverstone, o berço da Fórmula-1

Na Inglaterra, onde a categoria nasceu há 65 anos, Hamilton domina os treinos oficiais e larga na frente
RIO - Na mesma pista de Silverstone, em que será disputado neste domingo, às 9h de Brasília, o GP da Inglaterra, nona etapa do Mundial, nasceu a 13 de maio de 1950 a categoria mais importante do automobilismo mundial: a Fórmula-1, que há 65 anos apaixona e arrasta milhões de fãs da velocidade.

Não será diferente desta vez, em que os dois pilotos da Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, bicampeão mundial e líder da temporada, com 169 pontos, e o alemão Nico Rosberg, segundo, com 159, vêm lutando corrida a corrida pelo troféu.

A história da F-1 tem suas origens numa série de corridas avulsas que eram disputadas em várias sedes antes da Segunda Guerra Mundial, inclusive no Rio, no antigo Circuito da Gávea, que teve provas entre os anos 30 e 50, embora o Brasil só tivesse seu primeiro GP nos anos 70, em Interlagos. Por iniciativa de pilotos e de fabricantes de carros, como Alfa Romeo, Ferrari, Maseratti, Talbot e Gordini, as principais provas avulsas foram reunidas num só campeonato. Como se tratavam dos carros mais modernos, a categoria foi oficializada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), sob a chancela Fórmula-1. No Mundial de 1950, o italiano Giuseppe Farina, com um Alfa Romeo, venceu não apenas o GP inaugural, o da Inglaterra, como se tornou o primeiro campeão da categoria. As outras corridas daquele ano foram em Montecarlo, Mônaco; Indianápolis, nos EUA (as 500 Milhas); Bremgarten, na Suíça; Spa, na Bélgica; Reims, na França; e Monza, Itália.

Entre os anos 50 e 70, o perfil dos pilotos foi se modificando. Se antes alguns eram playboys, teve início um processo cada vez maior de profissionalização. Ao mesmo tempo, a F-1 passou a representar glamour, velocidade e excelência técnica. Na década de 80, com a direção de Bernie Ecclestone, ela passou a atrair grandes patrocinadores, enorme audiência de TV, e, em paralelo, foi conquistando um público mais elitizado. Atualmente, ela reúne pilotos altamente profissionais, que cuidam de sua forma física como atletas dedicados, equipes que gastam milhões de dólares ao longo da temporada, e promove um campeonato com 19 provas em quatro dos cinco continentes, exceto a África, embora já tenha corrido lá noutras épocas.

Ao longo de toda a história, a F-1 já promoveu 924 GPs e sagrou 64 campeões mundiais. O maior deles é Michael Schumacher, da Alemanha, com sete títulos (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004), seguido por Juan Manuel Fangio (Argentina), com cinco (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), Alain Prost (França), com quatro, em 1985, 1986, 1989 e 1993); e Sebastian Vettel (Alemanha), com quatro (2010 a 2013). Tricampeões foram: Jack Brabham, da Austrália (1959, 1960 e 1966); Jackie Stewart, da Escócia (1969, 1971 e 1973), Niki Lauda (1975, 1977 e 1984), Nelson Piquet, do Brasil (1981, 1983 e 1987); e Ayrton Senna, do Brasil (1988, 1990 e 1991). O também brasileiro Emerson Fittipaldi foi bi, em 1972 e 1974. No que diz respeito ao número de vitórias, o recordista é Schumacher, com 91, seguido por Prost, com 51, Senna, com 41, Vettel, com 40, e Hamilton, com 37. A equipe mais vezes campeã mundial é a Ferrari, com 16, seguida pela Williams, 9; McLaren, 8; Lotus, 7; e RBR, 4. Em relação às vitórias, a Ferrari tem 222, seguida pela McLaren, com 182, Williams, com 114, Lotus, com 79, e RBR, com 50.

O treino

O piloto Lewis Hamilton dominou os treinos e Felipe Massa conseguiu o terceiro lugar no grid, ficando à frente de seu companheiro Bottas pela 6ª vez desde o começo da temporada, impondo uma superioridade de 6-3 em largadas na frente este ano.

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