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OPINIÃO

Cada família tem necessidade de um pai

Luiz Augusto ,Especial para Opinião Pública

Segundo o papa Francisco, a primeira necessidade é que um pai esteja presente na família. A primeira necessidade é precisamente esta: que o pai esteja presente na família. Que esteja junto da sua mulher, para partilhar tudo, alegrias e dores, trabalhos e esperanças. E que esteja junto dos seus filhos no seu crescimento: quando jogam e quando se empenham, quando estão sem preocupações e quando estão angustiados, quando se exprimem e quando estão taciturnos, quando ousam e quando têm medo, quando fazem um passo errado e quando reencontram o caminho. Pai presente sempre.

Os pais desempenham na educação dos filhos um papel essencial e insubstituível, por isso precisam acordar para a autoridade espiritual que têm sobre eles e tomar consciência de que a partir dessa autoridade podem estar presentes sempre e consagrá-los ou não a Deus. Portanto, os pais devem ser aquilo que querem que seus filhos sejam. Se querem afastá-los do mal, levem uma vida marcada pelo amor a Deus e ao próximo.

É importante ressaltar que o homem carrega consigo a responsabilidade por tudo o que acontece na casa e na família: com os patriarcas de outrora, o marido e o pai são o sacerdote da família, com responsabilidade e autoridade de Deus. A sua autoridade sobre a família tem dimensão cósmica. Por isso o pecado original é o de Adão e não o de Eva, porque não competia a ela a responsabilidade pela família. Competia a Adão.

Os pais devem saber ser pacientes. Às vezes, não há outra coisa a fazer que não seja esperar, rezar e esperar com paciência, doçura, magnanimidade, misericórdia. Um bom pai sabe esperar e sabe perdoar.

É bom lembrar o que vivem ou não vivem os pais é, geralmente, o que aprende ou não aprendem os filhos.

(Pe. Luiz Augusto, Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus)

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