Home / Opinião

OPINIÃO

A religião e a fé

Luiz de Carvalho, Especial para Diário da Manhã

Christopher Knight e Robert Lomas, ingleses, com citações dos Manuscritos encontrados em uma gruta no Mar Morto, nas proximidades de Jerusalém, em seu livro A Chave de Hiram, dizem que “a religião”, como a que conhecemos, é um ‘erro tolo”. Jesus, homem alto e bondoso? Que nada: era baixo e grosseiro. Milagres?

Nunca fez um. Tudo foi manipulado:

“A Igreja Romana inicial tomou a si a tarefa de destruir tudo aquilo que não fosse ao encontro de seu dogma absoluto. A verdade não tinha nenhuma importância: o que a Igreja queria que fosse verdade se tornava verdade, e tudo que contradissesse isso era removido... É estranho como um homem que é a base da principal religião do mundo ocidental tenha deixado tão poucos traços. A quase total ausência de referências a Jesus se deve às tesouras dos censores, mas, afortunadamente, não foram felizes de todo, como o texto de Josephus Slavonico, escondido durante muito tempo, pode demonstrar.

“A Igreja Romanizada destruiu toda e qualquer evidência que mostrasse seu salvador como mortal em vez de mostrá-lo como deus. Em um dos maiores atos de vandalismo de todos os tempos os cristãos atearam fogo à Biblioteca de Alexandria no Egito, reduzindo-a a cinzas.”

“Será que o Vaticano irá pedir desculpas pelos incômodos causados, auto abolir-se e devolver toda a sua riqueza e poder ao Rabino de Jerusalém? Não. Nenhuma prova conseguiria esse resultado, e talvez isso esteja correto, porque a Igreja de Roma é grande demais e importante demais para desaparecer subitamente: mas da mesma forma ela não pode estar certa em ocultar a verdade, porque a verdade tem que ser a essência de Deus, deve haver uma maneira para que a Igreja sobreviva, repensando sobre o que agora se sabe serem idéias erradas.”

Sempre fui católico, apostólico romano, tendo, inclusive, servido à Santa Igreja de Roma, como coroinha. Nunca tive dúvida da existência do céu, do purgatório e do inferno, cada um com sua particularidade e finalidade. Mas, dois fatos, atualmente, me têm martelado a cabeça. O primeiro: a Nasa. O segundo: a reencarnação.

A Agência Espacial americana, com seus sofisticados aparelhos, pelo que se saiba, não detectou, até agora, no espaço profundo, evidências de nenhuma ‘moradia’, além de planetas estéreis. Nas profundezas do Globo Terrestre, também nada, a não ser água, animais, serras e sujeira. Não seriam, então, o céu, o purgatório e o inferno, aqui mesmo na Terra, e nós seus habitantes, enquanto vivos?

A reencarnação. Acredito no que a igreja prega, porque não duvido de ter ‘dentro’ de mim ‘algo’ que me faz íntimo da Europa, embora nascido nos áridos sertões do Nordeste.

Quando fui à Suíça, em missão jornalística, vivi algo inusitado. Do hotel, em Genebra, saí para visitar a cidade e, por incrível, não tive nenhum problema: foi como se eu tivesse nascido e vivido ali. Tudo me era muito familiar! Não seria a reencarnação, em mim, de alguém que tenha residido em Genebra?

A revista Interessante, anos atrás, trouxe uma reportagem que também ilustra esse meu ‘assombroso’ comentário.

Um oficial da FEB – Força Expedicionária Brasileira –, combatendo na Itália, foi destacado para comandar um significativo pelotão numa das colinas do país, porque, embora nunca estivesse estado, antes, na Europa, se mostrava profundo conhecedor da região!

De arrepiar, não?! Leitura? Naqueles tempos não havia literatura, para mostrar o que os satélites mostram hoje. Só mesmo almas italianas, dentro desses corpos brasileiros!

Continuo católico, apostólico, romano, devoto, como sempre fui, de Santa Teresinha e, agora, admirador do Papa Francisco, pela fé, não mais pela religião, pelos fatos narrados no Livro dos Livros, pois, deles, tenho minhas dúvidas se são verdadeiros.

(Luiz de Carvalho, secretário de Comunicação Social do Governo do Estado do Tocantins (1989/1991). Membro da AGI, academias Tocantinense de Letras e Maçônica e Letras do Tocantins)

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias