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Arborização em Goiânia: benefícios e malefícios

Érika Luciana Mendes ,Especial para Opinião Pública

Quem não gosta de “sombra e água fresca”? Sentir aquela sensação boa debaixo de uma arvore, que não pode ser sentida no centro de Goiânia, mas a verdade é que não precisa mais estar na Avenida Anhanguera, por exemplo, para sentir aquela sensação de mormaço, de ar abafado, ela pode ser sentida em todos os locais, sejam eles campos, regiões metropolitanas ou como de costume no centro.

Goiânia é uma das cidades mais verdes do Brasil, em média nossa cidade apresenta 950 mil árvores plantadas em vias públicas, superando Curitiba (de 300 mil árvores) que era, até então, referência nacional em termos de arborização, mas esses níveis não são tão altos como em anos atrás nas regiões de grande fluxo.

As plantas realizam um processo muito famoso, estudado no sétimo e oitavo ano do Ensino Fundamental, a Fotossíntese que, em poucas palavras, é o processo no qual a planta absorve gás carbônico (CO_2) e libera oxigênio (O_2), o ar que respiramos. Com isso podemos perceber a importância que as arvores trazem para nossa sobrevivência.

A sensação de um ambiente fresco de baixo de uma arvore se deve exatamente dessa função fotossintética que a planta faz, absorve calor (raios UV) e o gás carbônico para si, logo a sensação térmica ao redor e de baixo de uma arvore é melhor do que um ambiente sem qualquer tipo de árvore.

Mas ao mesmo tempo em que essas árvores trazem essa essencial vantagem para sobrevivência deve se ter cuidado quando somadas com a as chuvas fortes que estamos tendo nesses últimos meses, a falta de infraestrutura que Goiânia apresenta para  arvores de grandes portes é um exemplo do mau planejamento que foi feito na cidade pelo os órgãos responsáveis, que deviam calcular quando e onde devem ser plantadas novas arvores para que elas cresçam e torne a cidade mais verde do que já é, sem causar futuros problemas, tanto quando tratamos das quedas e arvores, quanto ao contato dos galhos aos fios elétricos.

(Érika Luciana Mendes da Silva, graduanda em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO)

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