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OPINIÃO

Os 56 anos do jornal Diário da Manhã: a verdadeira liberdade da imprensa goiana

Maione Padeiro Especial para  Opiniãopública

No dia 12 de março, os jornais Cinco de Março e Diário da Manhã completaram 56 anos. A fundação do jornal Diário da Manhã se trata de um marco histórico na imprensa goiana.
Muito me motiva escrever estas linhas, pois a história da imprensa se confunde com esta luta em busca de direitos fundamentais. O jornal Cinco de Março, de onde nasceria o Diário da Manhã, uma criação dos encorajados Batista, Consuelo Nasser e Telmo de Faria, é um grito dos estudantes que explode na aurora de novos tempos, exemplo para todos nós.
Ao fazer 56 anos, o Diário da Manhã mostra que consegue dar viabilidade para que o cidadão comum se manifeste em qualquer esfera, seja política, econômica, religiosa ou até mesmo de moda.
As páginas do jornal têm uma ligação direta com a sociedade e afirma que são décadas de dedicação à comunicação, de bom desempenho e de solidez. O Diário da Manhã é um exemplo de liberdade de expressão.
Em um estado democrático de direito, devemos lembrar, da mesma forma, que assim como se deve prevalecer a supremacia da vontade popular, não se deve negligenciar os direitos das minorias, visto que deve existir a igualdade de direitos.
É o que notamos para se exercer as liberdades inerentes aos seres humanos e cidadãos de forma digna e consciente, no momento em que seria preciso igualmente respeitar as diferenças, entre as quais, podemos citar: religiosas, étnicas, políticas, de orientação sexual e de pessoas com mobilidade reduzida.
Portanto, o Estado deve nortear-se pelos princípios democrático e da legalidade em suas atividades. Quanto à liberdade de imprensa cabe mencionar Marx que afirma: a imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, o vínculo articulado que une o indivíduo ao Estado e ao mundo, a cultura incorporada que transforma lutas materiais em lutas intelectuais, e idealiza suas formas brutas.
Fundamental para compreensão do tema é o artigo 220 da Constituição da República que traz disposto que: A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto na Lex Mater.
Assim, o parágrafo 1º do dispositivo informa que: Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
Percebemos, então, que em um estado democrático de direito como o Brasil, regido por uma Democracia e balisado por leis, marcado contudo por desigualdes e contradições, a imprensa pode ser uma luz da liberdade. Finalmente, lembramos que Drummond já dizia:A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras. O espaço concedido pelo Diário da Manhã aos leitores, no caderno OpiniãoPública, como algo inédito no país e no mundo.
Inovador! O criador do caderno já havia entrado para a história por muitas coisas. E ninguém mais esperava que ele fosse trazer para a sociedade uma experiência tão marcante, tão justo e tão bom para todos de maneira igualitária.
Parabéns Batista Custódio, que luta incansavelmente por uma sociedade mais justa, democrática, humana e fraterna. Defendendo a liberdade de expressão e a igualdade. Viva a imprensa goiana, parabéns Diário da Manhã.

(Maione Padeiro, presidente da Aciag Jovem)

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