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OPINIÃO

Escritores, artistas e músicos de Anápolis em prol da Ecologia

O planeta passa por um momento delicado em relação ao meio ambiente, basta ligar a TV, o rádio e ler um jornal para notar a tamanha devastação que os homens têm causado ao planeta Terra.  Ao ler o artigo “Arte em Prol da Ecologia”, de Simone Athayde, podemos notar a importância de abraçar essa causa e lutar em prol da natureza. “Um tema social de fundamental importância na atualidade é a questão ambiental. Não é segredo que o comportamento humano excessivamente consumista e utilitarista tem desencadeado a poluição, o desmatamento, o envenenamento das águas, a extinção de espécies, o aquecimento global, etc. Com consequências negativas já vivenciadas pela nossa geração, como o aumento da temperatura global, a seca de represas e veios d’água, o acúmulo de lixo tóxico. Foi devido à preocupação com o meio ambiente que o músico e poeta Roberto Brenner idealizou o projeto SOS Terra – Arte em prol da Ecologia, em 2009. Trata-se de um projeto de cunho artístico com viés educativo, sem fins lucrativos, que visa, através da utilização da música, da literatura e artes afins, ajudar na educação para a Ecologia e provocar uma vontade de mudança de nossa realidade. Em 2015, Roberto contou com o apoio da escritora Simone Athayde para coordenar o projeto e, devido à urgência de ações voltadas para a proteção ambiental, uma equipe fixa de artistas voluntários foi formada para implementar o SOS Terra. Para a realização do projeto, Roberto Brenner, equipe e convidados visitarão escolas, instituições e espaços públicos durante todo o ano de 2015. A visita do projeto às escolas tem duração aproximada de 40 minutos e consta de apresentação musical com músicas do CD SOS Terra, totalmente voltado ao tema do meio ambiente; apresentação poética dos nossos escritores voluntários, palestra com recursos lúdicos e literários sobre o tema ambiental, doação de mudas frutíferas e de livros de autores anapolinos. A principal meta é, portanto, instruir e orientar de forma lúdica especialmente as crianças e jovens, através da música e da literatura, sobre a necessidade de preservação do meio ambiente. Segundo o gênio do cinema Charles Chaplin, “o assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. “Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte”, nesse sentido, as apresentações do Projeto são adaptáveis tanto a linguagem do aluno de ensino fundamental 1 até a linguagem do mundo adulto. Para alcançar esse objetivo, contamos com a formação de uma rede formada pela Secretaria de Cultura, Secretaria da Educação, União Literária Anapolina, IFG, Fundação Frei João Batista Vogel, imprensa anapolina e outros apoiadores. Entre as ações do SOS Terra destacamos o evento de lançamento que aconteceu dia 7 de abril na sede da ULA, no qual houve a palestra “Os problemas ambientais da atualidade” com a bióloga da UEG, Gisele Gonçalves, e participação artística do coral do CCI; visitas artístico-educativas às escolas inscritas; caminhadas ecológicas e seminários que acontecerão na semana do Meio Ambiente e na semana do Cerrado; exposição fotográfica “Fascínios do Cerrado”, do fotógrafo e jornalista João Preda. Em novembro, pretendemos fazer um evento festivo de encerramento da edição 2015, em auditório. Além disso, o site e a página do Facebook divulgarão as ações e servirão como meio para comunicação de ideias e ações que visem preservar o meio ambiente. Um dos exemplos de projetos associados é o “Reciclar e Tocar”, idealizado pelo músico, escritor e professor Marcos de Souza. Utilizando os princípios dos 3 R: “reciclar, reutilizar e reusar”, Marcos ensina seus alunos a fabricarem instrumentos musicais a partir de canos, embalagens de iogurte e outros materiais. Atualmente, a equipe fixa do projeto é formada por 18 pessoas bem diferentes entre si, mas que têm em comum a veia artística: Roberto Brenner, Simone Athayde, Maria Di Clemente, Erick Borges, Valdivino Félix, Einstein Augusto, Rogério Veloso, Natalina Fernandes, Marcos de Souza, Giovanni Tronconi, Gisele Gonçalves, Sandra Cristina Rodrigues Lopes, Lilly Araújo, João Preda, Olisomar Pires, Marcos Carvalho, Maria Emília e Moisés Alcântara. Certa vez, o escritor Vladimir Maiakóvski disse: “A arte não é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forjá-lo”. É com esse sentimento que o Projeto SOS Terra – Arte em prol da Ecologia, mesmo sabendo de todas as suas limitações, acredita que pode ser uma semente para construir um mundo melhor”. Aproveito para levar aos leitores do jornal Diário da manhã, o poema, Mãe Terra.

Querida mãe Terra, Perdoa o homem por tanta dor. Queimando as suas florestas, contaminando o solo e causando a morte dos rios, poluindo o ar e toda a sua gente. Respirar neste astro com tanta poluição é uma condenação à morte. Não destrua a sua casa, vamos resguardar as nascentes, a água é vida e dela brota a nossa existência. Aqueles que destroem a natureza, arrasa a sua própria casa, morada de todos nós, a Terra. Vamos salvar a nossa mãe. Ela grita por socorro, Ajude – me a respirar, estou morrendo! Morrendo! Salve-me de tanta dor.

(João Areis Preda, jornalista e escritor. E-mail: [email protected])

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