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A exacerbada atuação do homem para o bem ou para o mal sobre a Terra, em qualquer situação, desde o começo das primeiras civilizações, que seja por necessidade, maldade ou ganancia, tem gerado prejuízo e falta de humanismo. Ao saber que suas atitudes animalescas e perversas de um pai que cria sua filha ao mundo e maldosamente a estupra, e os pedófilos religiosos que são protegidos pela Igreja, e filhos que assassinam os pais, enfim a violência que assola os dias presentes e sombrios, mesmo assim temos que continuar a vida. E não para por aí, a exemplo, o ataque do homem ao meio ambiente, como as nascentes que jorram água no perímetro urbano, e são soterradas pela prefeitura, bem como milhares de cidades brasileiras se transformaram em esgotos de urina e fezes, escorrendo pelos córregos. É o caso de nosso Rio Meia Ponte que os ribeirinhos – homens e mulheres – jogam no leito do rio, formados por sofás, e animais mortos. Onde estão as leis federais que defendem os mananciais de águas correntes? Quem defende as matas e as florestas? As nascentes que formam os córregos, os córregos formam os lagos e lagos formam o mar, e a Terra é a melhor solidariedade humana, porque o homem extrai dela a sua sobrevivência, mas cadê a preservação das matas para o cultivo da vida? Já viraram e carvão e cinzas, mortandade de aves e animais silvestres executados pelos lavradores e caçadores com os cachorros que extinguiram as espécies de animais silvestres para saciar sua fome, animais esses que eram protegidos pela cobertura de matas, que davam guarida, moradia, alimentação para a preservação de espécies terrenas. Todas essas ações são danosas a nós mesmos, inclusive do homem que rouba da nação, dos Estados e dos Municípios. É por isso que a pessoa comum não tem exemplos de vida, pois os políticos que deveriam trabalhar para o povo trabalham contra roubando grandes quantias em dinheiro das pessoas que votam neles. Perderam a vergonha não tem preparo para ocuparem cargos públicos, sem vergonha na cara para se olharem no espelho e aparecerem na televisão. E muitos desses deputados federais e senadores só entram na política para surrupiar o dinheiro público, o que é vergonhoso, para a sociedade e o país com repercussão negativa até no exterior. A falta de vergonha é tamanha para o povo brasileiro, que roubar a Petrobras parece coisa de quadrilha organizada e enrolada igual a teia de aranha, sem começo e fim. Isto acabará em pizza. Quem viver verá. Enquanto isso, na nossa querida Amazônia, o homem ganancioso busca enriquecer-se destruindo a floresta e pagará um preço muito alto pela exploração e extrativismo ilegal com a extração de madeiras, e o plantio da cana, de soja, de arroz, no benefício de alguns. Tem por objetivo, também, a plantação de capim para engorda do gado. Com a exportação da carne para comprar mais terras ao desmatamento. O homem ganancioso defende sua ação dizendo: quanto mais desmatamento mais nascentes brotam no chão. É por isso que em alguns Estados faltam nuvens de chuva e água no chão. Nós só temos 2,7% de água potável corrente boa para o consumo humano, e 9,7% podem estar contaminadas. Que pensar de alguém que exporta a carne de 1ª e de 2ª deixando para o povo brasileiro comer a carne de 3ª e os ossos, e haja estômago para comer frango todos os dias. É preciso protestar: o Brasil e as riquezas são nossas. Vamos denunciar estes agressores da fauna e da flora, em detrimento haverá profundas mudanças climáticas, que já dão sinal de chegada, no derretimento das calotas polares provocando com isso a elevação do nível do mar em ondas invadindo cidades ribeirinhas. A falta de água, árvores que atraem os poluentes e abaixa a temperatura ambiental, árvores que transformam monóxido de carbono em oxigênio, sendo os principais causadores da poluição as grandes indústrias que não tratam seus dejetos poluentes e os jogam nos rios, que podem transmitir doenças aos seus moradores e operadores. Todos os poluentes destroem as camadas de ozônio resultando disso o efeito estufa, aumentando a temperatura da Terra, provocando secas e falta de água, e faltarão alimentos sadios e mais doenças assolarão a humanidade, mais violência, exploração do homem contra o homem. Esta situação nos coloca mais próximos do holocausto, mas que não seja tarde para dar continuidade à vida.
(João Caetano, lavrador, técnico de televisão, poeta e historiador amador, ambientalista e idealizador dos bosques Cajueiro I, Br-153, ponte do Rio Meia Ponte, Bosque Cajueiro II, Br-153, às margens do Setor Morais, ativista e incentivador das mangueiras dos cajueiros e das jabuticabeiras, nas praças e bosques e plantios a lotes baldios contra a fome)
