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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a oposição deverá ser mais ativa nesse momento de grave crise econômica e política que o País atravessa. Como fazer oposição se os principais partidos da oposição (incluindo o PSDB) e da base alinhada estão relacionados nos documentos da delação de Ricardo Pessoa da UTC Engenharia? Como fazer oposição se até FHC usa o mesmo “disco do PT” para explicar que o dinheiro ilícito (propina), recebido pelo PSDB, era uma doação legal e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)? Em suma, está todo mundo de rabo preso.
(Edgard Gobbi, via e-mail)
Juventude educada
A redução da maioridade penal é um engano! Os jovens são usados pelos traficantes e agora crianças podem ser usadas pelos bandidos cruéis. A liberdade está em permitir-se uma juventude educada e livre dos vícios. Não se combate o mal com o mal. O combate é pelo bem. Com saúde, educação e trabalho teremos uma criminalidade menor. A brutalidade de misturar jovens e adultos em penitenciárias com péssimo acolhimento levará a aumentar a criminalidade. Investindo na família, nas igrejas e no bem em geral teremos crianças e jovens educados e prontos para dizer não ao crime e às drogas. Lugar de jovens é na escola!
(Paulo R. Girão Lessa, via e-mail)
Redução da maioridade
A respeito da redução da maioridade, penso igualzinho ao leitor Fernando Faruk Hamza (DM dia 4). O mundo evoluiu. Foi-se o tempo em que se amarrava cachorro com linguiça. Jovens de 14 anos têm consciência plena daquilo que é certo ou errado. Autoridades brasileiras, principalmente os políticos, nunca têm uma posição firme definitiva para solucionar problemas sem antes passar pelo “jeitinho” do se colar colou, ou ainda vamos ver se dá certo. Nunca li ou ouvi dizer que filho ou ente querido dos medalhões tenha sofrido violência mais grave, como o estupro ou morte praticado por menores. Essa casta desfruta da companhia discreta de seguranças pagas por todos nós.
(Josuelina Carneiro, via e-mail)
Terra de pindorama
“Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo, e que os trabalhadores não sejam punidos. Que não sejam punidos aqueles que efetivamente são responsáveis pela construção dessa extraordinária empresa, motivo de orgulho para o nosso País.” Declaração adequada e justa se partisse de alguém pertencente ao imenso universo de cidadãos que perderam seus postos de trabalho ou que tenham visto derreter o valor de ações compradas com esperança, atingidos que foram pelas manobras de natureza política que interferiram na condução da maior estatal do país, configuradas por decisões equivocadas, sem respaldo técnico, origem de enormes prejuízos e estimuladoras de uma atmosfera de corrupção de magnitude nunca vista na História. Ou se tivesse origem na indignação de algum cidadão que, ao abastecer seu veículo se vê obrigado a desembolsar um valor escorchante, represado artificialmente com fins eleitorais, que drena sua renda e contribui para o recrudescimento da inflação. Nada disso . Ela foi proferida em recente pronunciamento em plenária com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) pelo ex-presidente Lula, patriarca do partido político há mais de doze anos no poder, tempo durante o qual a Petrobrás desmoronou, em decorrência do processo invasivo executado pelo governo no período citado. Só no Brasil pode-se assistir a um descalabro como esse que chega a ser cômico se não fosse trágico. Terra de Pindorama!
(Roberto Júlio Catogue, via e-mail)
