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Palmeiras e seus 110 anos de maioridade política

Neste 06 de julho, o município de Palmeiras de Goiás comemorou seus 215 anos de real descobrimento e 110 de emancipação política, ato este constante da Lei Estadual nº 269, de 09/07/1905. Com isto, o município tornou-se independente política e administrativamente.

Nesta oportunidade, é importante rememorar, então, parte da história da vida de Palmeiras, que segundo os dados narrados por vários escritores e jornalistas, teve início em 1800, com a vinda da família Andrada para esta região, alojando-se às margens do Córrego Azul, hoje Linda Vista, no município de Cezarina. Recebendo 800 alqueires por doação do governador da Capitania de Goiaz, Fernando Delgado, referida área homenageou São Sebastião, vez que este santo era tido como principal protetor dos usuários das terras, que procuraram logo construir ali uma capela.

Passado algum tempo, os Andradas venderam a gleba à família Martins, que passou a explorá-la visando o sustento próprio e possíveis lucros. Contudo, os novos proprietários se negaram a construir a igrejinha programada pelos vendedores. Diante disto, o padre José Maria tratou de escolher outro local para referida construção, tendo em vista que o pessoal que ali chegava não demonstrava interesse religioso. E depois, com a ajuda do padre Azevedo Coutinho, foi escolhido outro local, ou seja, onde desde 1794 morava o garimpeiro Jonas Alemão. O novo templo foi providenciado com o auxílio dos moradores da região, cujo término ocorreu em 1843. A povoação aumentou com o incentivo de Felipe de Oliveira, que empolgado com as riquezas naturais da região, procurou estimular o progresso através da exploração das terras. Corria o ano de 1850.

Vindo da Bahia, os familiares de Tobias Martins passaram a trabalhar no povoado, quando em função do desenvolvimento em curso, foi logo elevado à condição de freguesia, isto em 09 de novembro de 1857, pela Resolução nº 08. Em seguida, chega a família de Abel Coimbra, que igualmente se juntou aos que ali já se achavam, fazendo com que logo fosse elevado à categoria de vila, o que se deu pela Lei nº 914, de 10/12/1887, instalação concretizada em fevereiro de 1892.

Com o crescimento da população e da economia, o município que até então pertencia à Goiás Velho, finalmente foi elevado à cidade, pela lei acima mencionada. Vê-se, então, que Palmeiras recebeu várias denominações: sítio, arraial, patrimônio, povoado, vila e, finalmente, cidade. O nome de Palmeiras foi dado pela Lei nº 540, de 14/07/1917, e Mataúna pelo Decreto-Lei nº 8.305, de 31/12/1943. A elevação à Comarca aconteceu no dia 08 de maio de 1940, através do Decreto-Lei Estadual nº 3174.

Diante desta síntese histórica, vê-se que o município de Palmeiras de Goiás vem passando por um progresso contínuo ao longo de todo este tempo. E hoje, com uma população em torno de 25 mil habitantes, esse desenvolvimento realmente prossegue no campo e na cidade, quando a produção é visível nos setores agrícola e pecuário, além de outros que garantem o sucesso econômico e populacional do município. E desenvolvendo uma metodologia viável sob todos os aspectos, o governo estadual tem proporcionado aos gestores meios de garantia de resultados satisfatórios nos mais variados setores produtivos.

Graças a um trabalho organizado através de planejamento participativo, notadamente interagido com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Sindicato Rural e outros órgãos específicos, os resultados econômicos/financeiros tem surgidos de maneira elogiável. Com isto, o agronegócio tem apresentado sua produtividade em bom nível e mantido um saldo positivo que evidencia as potencialidades do setor. É, sem dúvida, a eficácia das metas programadas: Educação e Qualificação Profissional, Saúde e Promoção Social, Infraestrutura e Logística, Empreendedorismo Econômico e Meio Ambiente, Política Agrícola Municipal e Gestão Pública Participativa.

Hoje Palmeiras de Goiás se destaca no cenário nacional de forma exuberante, com ênfase na educação, na saúde, na assistência e desenvolvimento social, na infraestrutura, na habitação e saneamento básico, na administração pública, na industrialização e em inúmeros outros setores do desenvolvimento com um todo. Com isto, a garantia de emprego e renda para a população, gerando condições de melhor qualidade de vida para os munícipes. E podemos afirmar que este progresso classifica o município como um novo eldorado do Centro-Oeste brasileiro. E a administração municipal tem dado o apoio necessário ao empreendedorismo em seus vários campos de atuação da economia. Esse estímulo à produção, logicamente, tem sido substancial para os vários segmentos econômicos.

É justo enfatizar a brilhante atuação do Legislativo Municipal nesse processo desenvolvimentista do município, cujos vereadores buscam a realização de um trabalho integrado e consciente em prol de dias melhores para toda a população. A fiscalização e as exigências levadas a efeito, sem dúvida, tem sido altamente importantes para a sociedade e para os setores produtivos do município.

A área da segurança pública tem sido também importantes no contexto de crescimento e progresso da região, com órgãos específicos no combate à criminalidade. As polícias civil, militar e prisional, buscam corresponder à expectativa de todos os gestores públicos e oferecer ao povo a garantia necessária à produção de bens e serviços.

(Anibal Silva – Jornalista, delegado de Polícia de Classe Especial, membro da Academia Maçônica de Letras, da Associação Goiana de Imprensa e da Academia Cezarinense de Letras e Artes)

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