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OPINIÃO

Papinho furado

Em palestra proferida no Cornell Club, em NY, disse o vice Michel Temer a investidores que o País vive uma “crisezinha política”. Também minimizou a piora na situação econômica: “Crise econômica eu diria que também não temos” – disse. Vamos aos fatos. No front político, dezenas de parlamentares são investigados e instados a prestar contas à Justiça por corrupção e outros crimes; a presidente da República amarga impopularidade recorde e se vê ameaçada de impeachment enquanto sua base de sustentação parlamentar se esboroa. No front econômico, imensas dificuldades no equilíbrio das contas públicas, queda na arrecadação de tributos, greves no setor público, lay-outs, desemprego em alta,  setores importantes em retração, inflação elevada, juros estratosféricos e PIB com possível queda de 2% no ano. Tarefa inglória de Temer... Afinal,  esses que o ouviram em NY são cobras criadas; não dão um passo sem consultar seus oráculos e nem se dão ao trabalho de disfarçar que não engolem esse papinho furado o qual, talvez, convença parte dos 9% de desavisados que (ainda) apoiam o desgoverno ao qual serve o cacique do PMDB.

(Silvio Natal, via e-mail)


Aeroporto Santa Genoveva

aeroporto

Quem chega pela primeira vez imagina que o progresso ainda não chegou ali. O painel de informações de voos que deveria estar espalhado por todo seu ambiente, facilitando a visualização dos interessados, fica apenas à porta de entrada dos passageiros sem bancos ou assentos suficientes, aliás, sem conforto nenhum. É vergonhoso! E se você quiser às vezes tomar uma lanche preparem seus bolsos e pro péssimo serviço de atendimentos dos bares e lanchonetes, aja paciência! Em comparação de nosso aeroporto ao terminal rodoviário central de Goiânia é como comparar uma tapera caindo aos pedaços  com uma mansão. Até parece que o tempo parou ali, cadê as autoridades que não veem isso? Afinal o Aeroporto Santa Genoveva é também nosso cartão de visitas!

(Sebastiaõ Alves Primo, via e-mail)


Caso Padre Luiz Augusto

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Minha intenção não é proteger ninguém e concordo com a demissão do padre Luiz Augusto, da Assembleia Legislativa, caso confirme que ele era um funcionário fantasma daquela casa. No entanto, como sempre acontece no Brasil, um crime, seja ele de qualquer natureza, só é levado adiante e punido quando a imprensa fica em cima. Então, seria bom que a imprensa goiana fizesse outros levantamentos, lá mesmo na Assembleia Legislativa e em outros órgãos, como o próprio MP-GO, que irá constatar a existência de um grande número de servidores fantasmas.

(Geraldo Ribeiro, via e-mail)


Mudança na mentalidade

mudanca

Li, indignado, a nota de repúdio que o Movimento Mudança publicou no jornal Diário da Manhã, na terça-feira, dia 22 de julho de 2015. É de causar espanto que, em pleno Século XXI, existam pessoas com práticas medievais, ridículas e fundamentalistas. Na nota, o movimento narra a agressão estúpida à pessoa de Watusi Santiago, pelo simples fato de ela usar os símbolos consagrados de sua religião, de matriz africana. Ora, se os intolerantes quiserem levar as coisas para este lado, seria o caos, pois, geralmente, são eles que impõem suas pregações e ladainhas religiosas em ônibus, praças, terminais e em eventos públicos. Se quem não professa uma religião cristã ou mesmo não acredita em nenhum tipo de religião, resolvesse agredir os fanáticos, o Brasil teria uma guerra tão tola quanto desnecessária.

Faço minhas cada palavra da nota do Movimento Mudança, que defende a liberdade religiosa, não apenas circunscrita às doutrinas cristãs, mas a qualquer manifestação de fé e mesmo de ateísmo. Ninguém é obrigado a acreditar no que acreditamos e nem a não acreditar.

As crenças, sejam elas quais forem, não podem sobrepujar a humanidade das pessoas: elas são mais importantes que as teorias hipotéticas. Gente é que é real.

(Aquino João, via e-mail)

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