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OPINIÃO

Lírios do Campo para Jesus de Nazaré

Foi uma bela sessão de noite de autógrafos, na Casa de Cultura ‘Altamiro de Moura Pacheco’, à Avenida  Araguaia, esq. c/ Rua 15, Centro, presente o ‘Grand Monde da cultura literária de nosso Estado.

São 85 págs., fonte 14, Editora Comunicação, 2015, Goiânia, assim distribuídas:  Prólogo, págs. 19: Jesus de Nazaré, págs. 25; O Filho do Homem, págs. 39; O Senhor da História, págs. 45; O Divino Mestre, págs. 61; O Filho de Deus, págs. 67; A Caminho de Jerusalém, págs. 77;  Deo Gratias, 81.

O livro é dedicado aos confrades da Conferência Mãe da Misericórdia ; bem assim, à profa. Teresa (Terezinha, na intimidade), a seu esposo Ney Lins, ao Pedro Batista e Simone:, e, carinhosamente, à Flora Leão Purper, a encantadora bisneta do Autor, Ursulino Tavares Leão.

Como destaque, merecidamente, o texto do Apóstolo Paulo, aos Romanos, 13, 12: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as ob rãs das trevas, e nos revisstamos das armas da Luz.”

No Prólogo, o Evangelista Mateus conta que, enviado por Deus, o Anjo Gabriel foi a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, e saudou a uma virgem cujo nome era Maria: Ave, cheia de graça: o Senhor é contigo;     bendita és tu entre as mulheres (Mat. I, 28: 29)

Prossegue, o articulista das coisas sagradas:

“Frédéric  Lenoir, em seu livro Sócrates Jesus Buda, dá notícia dessa aldeia que Natanael menoscabou: Nazaré trinazaré onde Jesus passou seus primeiros trinta anos, é uma povoação galileia de aproximadamente dois mil habitantes de larga maioria judaica. Uma povoação sem asperezas ou brilho, que nem mesmo é mencionada na Bíblia hebraica o Testamento dos cristãos). Naquela época, a Palestina, conquistada por Pompeu, em 63 a.C. está em crise. Ela sofre, hoje, diríamos de esquizofrenia: de religião judaica, de cultura grega, ela é ocupada por Romanos que, dando aos seus habitantes certa liberdade de culto, tentam, mesmo assim, ocultá-los, com o risco de ferir suas crianças(ob. Cit. p.52. E prossegue, o historiador das coisas sagradas.”

“A Galileia da época de Jesus, voltada principalmente  para o cultivo da oliveira produzia bom vinho, criava ovelhas, cabras, gado vacum, camelos, e se dedicava ao artesanato, e praticava ofícios comuns como a carpintaria, a fiação, a tecelagem” (pág. 20).

“Além de Nazaré, situavam-se na Galileias povoações de Caná, Cafarnaum e Cesareia; na Samaria, Jope e Jerusalém; naJudeia, Belém, Galileia, Samaria e Judeia compunham a Palestina, cujo povo já possuía longa história com nítida feição de epopéia: lutas contínuas, surpreendentes vitórias orientadas  por Jeová; derrotas terríveis advertidas pelos profetas, e diásporas que espalharam judeus pelo mundo inteiro”(pág. 21).

Os Evangelhos trazem poucas notíciados saduceus, uma seita, uma seita  influente, aristocrática, composta de homens ricos, sacerdotes e funcionáriosdo Templo. Jesus de Nazaré não os subestimou, nem manteve com eles relações de amizade.

“Mateus os viu interrogando o Messias, astuciosamente, a respeito da Ressurreição, que não admitiam. Numa ocasião em que se juntaram aos fariseus para ser batizados por João Batista, o Precursor os considerou uma raça de víboras (Mt.3,7). Apesar de acompanharem os fariseus no seu furor contra o Messias as saduceus divergiam deles em muitas questões referentes à tradição (históriaescrita nas páginas da oralidade).

Havia ainda os zelotas e os herodianos. Aqueles, conceituados pelos Romanos como revolucionários e bandidos, presumiam que Jesus.

O Messias seria o Libertador de Israel. Consta que Judas Iscriotes  e Barrabás integravam a ala radical de sua organização. Os partidários  de Herodes não se entendiam com os fariseus, nem se opunham declaradamente aos opressores de Israel. Mas temiam a atividade de Jesus. Foram eles que, instigados pelos sacerdotes, perguntaram ardilosamente ao Messias se era lícito pagar tributo a Tibério. Esperta e sabiamente, Jesus de Nazaré lhes respondeu: Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Mt. 22,21). A incumbência principal deste Prólogo não é sumariar  um livro, mas sua única e singela finalidade é levar a Jesus Cristo esta fetuosa mensagem:

“Por tudo que és eu te chamo Jesus de Nazaré. Divino Mestre, escreves a Verdade no pergaminho do chão, e o divulgas nas redes sociais do vento, e pelo e-mail das  chuvas. Enfim, como Filho de Deus, tu encarnas Seu infinito amor por todos nós.

  1. Jesus de Nazaré. No Reino de Judá, em fins do século VIII, a. Cristo (período tormentoso para o povo de Deus), viveu Miqueias , o mais importante dos Profetas Menores. Verbi gratias. Previu a vinda do Messias: Tu, Belém, Efrata, és pequeno entre as milhares de Judá. Mas de ti é que é que me há de sair Aquele que há de reinar em Israel de cuja geração é, desded o princípio, desde os dias da eternidade (Miq.,5,2).


“Realmente, no reinade3 Augusto (27-14,a.C), o Messias nasceu em Belém, numa Gruta. José e Maria, seus pais, residentes em azare, na Galileia, que se achavam em Belém, na Judeia, não tinham conseguido hospedagem entre os moradores da aldeia; embora (presume-se ainda morassem lá alguns parentes deles).

Maria estava grávida e o tempo do parto se aproximava (fato que o casal não ignorava). Também sabiam que, conforme lhes dissera o Anjo Gabriel, o seu esperado filho ia ser um homem poderoso: o Senhor dará a Ele um trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó (Lc I, 32-33).

(Licínio Barbosa, advogado criminalista, professor emérito da UFG, professor titular da PUC-Goiás, membro titular do IAB - Instituto dos Advogados Brasileiros-Rio/RJ, e do IHGG - Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, membro efetivo da Academia Goiana de Letras, Cadeira 35 – E-mail [email protected])

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