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OPINIÃO

OAB/GO - Que jogo é este, colegas?!

Nos últimos dias, na véspera da cerimônia de posse da nova diretoria da OAB/GO, recebemos com grande surpresa a notícia de que uma liminar impedia a diplomação da chapa vencedora no pleito de 27 de novembro passado.

Ação essa nada edificante. Nossa entidade de classe é nosso maior patrimônio, chancelada pela Constituição Federal, defensora da população no que diz respeito a paridade das armas, na luta pela igualdade social, direitos e deveres do cidadão.

O que se via, há alguns anos, era a OAB/GO estampada nas capas dos maiores jornais de circulação, promovendo o bom debate, representado pelos nossos decanos advogados, que muito bem fizeram seu mister, lutando pela plenitude da democracia em nosso país.

De fato, alcançaram êxito, e com muito louvor e respeito, pois estes nos representaram e nos orgulharam, fomentando o bom Direito e criando este exército que hoje se faz representado por todos os que atuam no judiciário, ou até mesmo os que diuturnamente estão se afogando nos estudos, em busca de vitoriosas conquistas nos concursos públicos.

De lá para cá, muita informação e tecnologia se implantou em nosso mundo jurídico, fazendo com que os profissionais e escritórios se adequassem a esta realidade. Com isso, vieram também, com mais rapidez, as notícias da administração de nosso bem maior, a OAB/GO. Endividamentos, discórdias, abandonos. Escândalos estes que trouxeram indisposição e desconfianças em nosso quadro de inscritos. Prova disto foi a última eleição da Ordem, onde a oposição deu um “baile”, mostrando nas urnas, de fato, o que é democracia.

O trabalho de 10 anos de um grupo de advogados, liderado pelo combatente Dr. Leon Deniz, que, diga-se de passagem, passou por diversas perseguições e hoje, merecidamente, é nosso representante no Conselho Federal, caiu na graça, com muita credibilidade, da maioria dos eleitores da advocacia goiana.

Na eleição, a Chapa “OAB QUE QUEREMOS” derramou como um verdadeiro “tsunami”, a onda da mudança, do novo, do essencial para o resgate da dignidade e prestígio que sempre impetramos perante os demais segmentos da sociedade.

Nesta onda, veio o bom nome, para os situacionistas, o bom professor, o inexperiente, para a maioria, a oportunidade de resgatar o bom passado. A cada dia que se passa, comprova-se de fato e de direito, quem ele é! Para que veio! Qual será a sua missão! Um grande homem, que demonstrou logo de início sua liderança, altivez e atitude, já em pouquíssimas horas de sua administração à frente de nossa entidade classista.

Corte nas despesas extravagantes e desnecessárias, pondo fim definitivamente na desordem e luxúria. Fomento da equipe de advogados (as) gestores, seja em comissões, seja no administrativo, proposta de auditoria, foram as acertadas primeiras medidas. Isto, por si só, causou estranheza em alguns, que não suportaram, além da derrocada nas urnas, a demonstração, em tão pouco tempo, da capacidade e visão administrativa.

Ora, nossa entidade não pertence a um ou outro grupo, mas pertence a todos os seus inscritos! Chega de sabatinas, chega de jogatinas, dobremos os nossos punhos e aceitemos o almejado pela maioria da advocacia goiana. Deixemos os novos trabalharem! É o que mais precisamos neste momento! Trabalhar e trabalhar, para resgatar o crédito e a moral que outrora tivemos!

Não vamos, como bons combatentes, nos enganar. É a hora de oportunizar a estes novos líderes da advocacia goiana, que irão prestar relevantes serviços não só para a advocacia, como para toda a sociedade goiana.

Quer-se fazer prevalecer a Justiça e a vontade da advocacia goiana? Então, desistam do impetrado, ou preparem-se para nova derrocada! Avante OAB/GO, avante nosso presidente Lúcio Flávio e demais eleitos por nós! Boa sorte nesta nova jornada!

(Humberto Macchione de Paula, advogado criminalista. Presidente da AJA - Associação dos Advogados de Jataí)

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