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OPINIÃO

O nascimento do Diário da Manhã

O jornalista Welliton Carlos, da editoria de Cidades, foi muito feliz em sua matéria sob o título Cinco de Março, DNA do Diário da Manhã’. Seu texto, em síntese, retratou o que foi o semanário, fundado em 1959 pelos jornalistas Batista Custódio e Telmo de Faria e logo contando com a ativa participação de Consuelo Nasser, Jávier Godinho, Waldomiro Santos, Potenciano Monteiro, Sebastião Póvoa, José Moraes e outros idealistas, cujos nomes estão inscrustados nos microfilmes do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, da PUC-GO, no setor Universitário. Na verdade, o Cinco de Março parece não ter sido extinto, vez que o documento em pauta é consultado por muitas pessoas que volvem ao passado e ‘’vivem’’ aqueles tempos.
De fato, o Cinco de Março foi o cordão umbilical do Diário da Manhã.
E vale recordar como veio à luz o Diário da Manhã, quando Batista Custódio decidiu editar um diário, tendo para tal que extinguir o Cinco de Março; foi um alvoroço geral, da redação aos gráficos. O Cinco de Março era mais que um simples semanário: era um sabiá que, pelos seus atos, projetava-se em nossa comunidade como um verdadeiro condor das alturas. E não era nada fácil fazer o semanário circular. Imagine-se um diário! Eu mesmo fui um dos mais ferrenhos contrários à ideia.
Então, Batista Custódio convenceu-nos, não com muita facilidade. Lembro-me da tristeza de Waldomiro Santos, um grande profissional que tinha orgulho em ser integrante do semanário a ser extinto.
Para ser o diretor de redação do neófito Diário da Manhã, convidou o jornalista Eliezer Penna, que havia tido participação ativa no crescimento de O Popular, quando lá esteve como editor-chefe por vários anos.
Então, o jornalista Eliezer Penna teve muita habilidade em aproximar os jornalistas ‘’de fora’’ com os componentes do grupo do ex-Cinco de Março. Nasceu daí uma harmonia entre todos.
Batista convidou jornalistas com experiência em diários, alguns vindos do eixo São Paulo - Rio, avultando-se entre estes os nomes de Washington Novaes, que antes criara na Rede Globo de televisão o Globo Repórter, e o não menos talentoso Aloísio Biondi.
Desde o nascimento do Diário da Manhã aos dias de hoje, vários profissionais passaram pela redação. E todos ajudaram o jornal em seu progresso. Seria difícil enumerá-los de pronto.

(Walter Menezes é ex-presidente, conselheiro permanente da Associação Goiana de Imprensa e diretor do Jornal da Cultura Goiana)

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