Home / Opinião

OPINIÃO

Dezenas de caixas eletrônicos são explodidos todo ano em Goiás

Todos os dias nos jornais impressos, televisivos e falados, trazem noticia de um ou outro caixa eletrônico que foi detonado e o dinheiro levado, sempre há êxito nas investidas dos marginais aos caixas eletrônicos da capital ou do interior do estado.

Não sabemos onde anda o serviço de inteligência do estado que não descobre de onde vem esses explosivos usados nos ataques. Sabemos que a carga de TNT usada para tal fim, é considerável. MAs, não sabemos de onde vem, e muito menos por onde vem.

Esse tipo de crime já é antigo por aqui, mas parece que há uma certa tolerância das autoridades e da própria empresa que foi atingida. O seguro que o banco possui pode explicar? Ainda não ouvi alguém que seja ligado ao banco que foi destruído falar sobre o assunto, ficam todos calados, e os bandidos continuam agindo, cada dia mais ousados e com mais violência.

Se esses bandidos que não são tão "profissionais " quando se trata de explosivos, tocam o terror na cidade e não são identificados, imaginem um terrorista de "ofício" tendo esses explosivos á sua mercê.

A Olimpíada não tem nada de segura, nada de tranquilidade. O que há é muitas autoridades rezando para acabar logo, para que corra tudo bem e nossa segurança não seja achincalhada pela crítica estrangeira.

Terrorista

Quem se utiliza da violência para atingir objetivos políticos, geralmente praticando atentados para desorganizar uma sociedade, buscando o poder.

Quem usa do radicalismo ou do autoritarismo para, de forma violenta, impor uma crença religiosa, uma causa ou ideologia, não aceitando oposições.

Todo ser humano que age para destruir outros e a si mesmo, por conta própria ou manipulado, seguindo razões políticas, religiosas, econômicas, sociais, particulares, psicológicas, psicopáticas, geralmente financiado por terceiros e preparado para seus crimes contra alvos específicos ou mesmo inocentes. Trata-se de uma arma perigosa ambulante humana pronta para matar e destruir.

Massacre de

Munique

Massacre de Munique, também conhecido como Tragédia de Munique foi um atentado terrorista ocorrido durante os Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, Alemanha, quando, em 5 de setembro, onze integrantes da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da premiê de Israel, Golda Meir.

Quando o atentado ocorreu, os Jogos Olímpicos de Munique de 1972 já estavam na segunda semana. O Comitê Olímpico Organizador da Alemanha Ocidental havia relaxado na segurança, para evitar uma ideia de militarização nas cidades alemãs. O Comitê não queria repetir a imagem deixada dos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936, quando o ditador nazista Adolf Hitler a usou para o seu benefício.

Foi argumentado que a segurança da vila olímpica, onde os atletas estavam, era completamente insuficiente. Os atletas frequentemente passavam despercebidos pela pouca segurança a noite e frequentavam outros prédios para ver colegas atletas, saltando as cercas da vila.

A falta de segurança armada na vila deixava preocupada a delegação israelense, mesmo antes da sua chegada em Munique. Os atletas estavam em uma casa relativamente isolada na vila olímpica, no térreo do prédio próximo ao portão, o que deixava a delegação vulnerável a um atentado. Autoridades alemães prometeram mais segurança, mas tais novas medidas não foram implementadas.

Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade se transformou num exemplo mundial no combate ao terrorismo. Várias nações Europeias também adotaram novas medidas de segurança para evitar incidentes similares.

Perto de dois meses depois deste atentado, o voo 615 da Lufthansa foi sequestrado por terroristas palestinos simpatizantes do movimento Setembro Negro. Eles exigiram a soltura dos três terroristas presos após o Massacre de Munique. O governo alemão atendeu este pedido, apesar de veementes protestos das autoridades israelenses. Os três terroristas foram então para a Líbia, onde foram recebidos como heróis. Os terroristas afirmaram que o motivo do atentado era chamar atenção mundial para a causa da independência da Palestina, cujo território estava sob ocupação militar israelense desde o final da década de 1960.

Portanto os responsáveis pela segurança da Rio 2016, podem ficar preocupados. Tudo contribui para dar errado, e algo muito grave acontecer. Não temos controle de nada por aqui. Armas, explosivos, detonadores, gente maluca, autoridades despraparadas, governos omissos, equipamentos para dar segurança ao policial ultrapassados, aparelhagem de monitoramento ultrapassado, zero de investimento no material humano, tudo isso entra na receita do desastre que pode ser a Olimpíada.

Não que os jogos sendo em outro País estaria seguro, nada disso, a insegurança está mundo a fora. O que quero dizer é que não conseguimos lidar nem com bandido " Amador" imaginem só um terrorista bem treinado e com objetivos traçados, será que conseguiremos interceptar á tempo? A resposta é um sonoro "Não"!

(André Junior, membro da UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás - [email protected])

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias