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Quis o destino e atendendo muitíssimos amigos e leitores, fosse eu o intérprete dos nossos sentimentos.
Muitas pessoas gostariam de escrever a respeito do título deste artigo, algumas dizem não ter capacidade, outras afirmam que a minha pessoa escreve com a alma e por isso é difícil superar-me e que as matérias escritas por mim, tem suplantado a todas expectativas, mas, sem dúvida alguma, afirmo-lhes: que a bondade de cada uma que elogia-me é pela amizade que às vezes extrapolam os limites da verdade. Se assim elas pensam, vou atendê-las de pronto, ao teor de tal título, sem antes solicitar ao Espírito Santo de Deus que conceda-me a inspiração suficiente para agradar a todos que hão de ler com atenção as verdades a seguir...
Nós, goianos e brasileiros convivemos com pobres que não tem o necessário à vida, cujas posses são inferiores às suas posições ou condições sociais, são pessoas que inspiram compaixão do mais incrédulo cidadão, são nossos irmãos mendigos e pedintes que vivem ao relento, passando fome, sofrendo com frio ou calor e também com o sol e a chuva.
E prosseguindo, eu pergunto aos governantes deste país, país de uma extensão de terras invejável, porque não fazer uma reforma agrária justa para agasalhar os pobres do Brasil?
Com uma justíssima Reforma Agrária a pobreza vai plantar, colher, viver dignamente e não mais morrerão de fome. O que aconteceu no Brasil? As famílias foram expulsas do campo e vieram para as cidades. Nas cidades grandes os pais de família sem saber trabalhar nas metrópoles e os filhos também, o que ocorreu? Os homens tornaram-se com raras exceções, marginais e as mulheres, prostitutas.
Com duas alavancas o Brasil resolveria tal situação: a primeira delas seria fazer a reforma agrária, levando o homem do campo para o lugar que ele aprendeu a trabalhar e a viver. Com os governantes fornecendo todos os maquinários para realizar o trabalho.
Em assim acontecendo o Brasil será um País de 1º (primeiro) mundo, e não um País que está à beira da falência.
A segunda alavanca, não seria outra senão, que todos os detentores do poder fizessem um juramento perante suas famílias, a eles próprios e, principalmente a Deus e a toda sociedade de não usufruírem um centavo sequer dos cofres públicos.
Somos realmente o país dos contrastes: escrevemos a respeito dos pobres, dos miseráveis brasileiros. Agora a nossa mente vai em busca dos milionários, dos endieirados, dos ricos...
Os leitores já estão ansiosos para saber o que será escrito a respeito dos ricaços. Aqui na face da terra, rico é aquele que possui muitos bens ou coisas de valor; que tem riquezas... Não vamos generalizar, existem ricos que são bons, que ajudam os pobres. Mas, existe o outro lado da moeda, existem ricos que não dão a mínima aos pobres famintos. E esses devem lembrar da passagem BÍBLICA que assim nos relata.
Em um certo dia, existia um homem que estava machucado e muitos ricos passavam pela estrada e nada faziam em favor daquele pobre doente. Mas, eis que senão quando, surgiu o Samaritano de Nazaré, colocando-o no lombo de um cavalo e levou-o para receber os cuidados necessários. O bom Samaritano deixou uma certa quantia em dinheiro e disse, se gastarem mais, ao voltar, pagarei o restante.
As riquezas conseguidas por ações lícitas são abençoadas por Deus e, as constituíd as ilicitamente são maldições.
Leiam e reflitam: Cristo é a vida, prepara-te para te encontrar com Deus, pois que importa ganhares o mundo inteiro, se perderes a tua alma!...
Não é novidade para ninguém que somos um país de muitos corruptos. E o que na verdade venha a ser corrupção. Corrupção nada mais é do que o ato de corromper, o ato da decomposição, da putrefação, da perversão e do suborno... E corrupto é um cidadão podre, estragado, infectado, devasso e depravado...
Infelizmente em nosso País, ultimamente, todos os dias estamos deparando através dos noticiários da imprensa o aparecimento de tantos corruptos que estamos a imaginar, que país é esse. Se o dinheiro da corrupção fosse todo devolvido aos cofres públicos, certamente os nossos governantes das esferas municipais, estaduais e da união resolveriam os problemas da fome, da educação, da moradia, da saúde, da segurança e, porque não dizer, do lazer...
Machado de Assis dizia, “que vida sem luta é mar morto no centro do organismo universal”.
Senhores políticos ocupantes dos cargos públicos no Brasil, coloquem em prática aquelas palavras lapidares de Cristo: “Não vim para ser servido, mas para servir”.
Há, Senhor!
Como eu gostaria de ver no mundo e no Brasil – A corrupção estraçalhada pela honestidade;
O orgulho – Batido pela humildade;
A cólera – Dominada pela mansidão;
A mentira – Deslocada pela verdade;
A injúria – Desfigurada pelo perdão;
O ódio – Vencido pelo amor que Cristo nos ensinou na última Ceia;
A força – Sobrepujada pelo Direito;
A guerra – Sufocada pela paz;
As metralhadoras e canhões – Trocados pelas inúbias das falanges celestes, anunciando do Céu a marcha triunfal do entendimento e da concórdia entre os Homens.
O homem moderno Senhor! Perdeu a consciência da sua transcendente finalidade e desejando acumular tesouros na terra, não teve tempo para escutar o seu sermão da montanha e meditar sobre o que disseste a Nicodemos, que para se salvar é preciso nascer de novo, isto é, no nosso caso, trocar os corações de pedras de todos os homens e mulheres que não estão agradando ao Senhor, substituindo-os por corações de carnes.
Ao terminar tal artigo, gostaria de parabenizar ao Senhor Batista Custódio pela maneira que tem conduzido o jornal Diário da Manhã. São pobres e ricos que ocupam as páginas do seu jornal com toda liberdade de expressar seus sentimentos. Parabenizamos também às editoras da coluna OpinãoPública: Yana e Meyrithania, vocês tem demonstrado uma aptidão invejável para o engrandecimento do jornalismo de Goiás. Essa é a verdade. A mais cristalina de todas as verdades.
(Hamilton Alves Machado, pastor, professor, advogado, teólogo, com mestrado em Teologia e articulista do Diário da Manhã)
