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Dona Aurinha: 87 anos

A senhora Austra Herman Kronit, conhecida por todos como “dona Aurinha”, é natural de Paraguassu Paulista, mas viveu toda a sua infância e adolescência no Paraná, mais precisamente em Apucarana. Seus pais, João Herman Kronit e Margarida KronitKliman, foram originários da Rússia e se conheceram e contraíram núpcias no Brasil.

Do Paraná, ainda jovem, Austra Herman Kronit, chegou às plagas goianienses na década de 50, nos anos dourados da então jovem Capital de Goiás. Trabalhou na Empresa Goiana de Cinemas, dirigida pelo Sr. Alfredo Ferezin, com cinemas no bairro de Campinas e no Centro de Goiânia. Ela trabalhou na bilheteria e mais tarde auxiliar de gerência.

Afastando-se do trabalho na empresa de cinemas, dedicou-se à costura, tendo prestando o seu serviço (muito solicitado) às maiores expressões da vida social da época.

Casou-se por duas vezes: Tendo dois filhos do primeiro casamento: Vitor Hugo Cunha e Vânia HiadêKronit.

Na década de 60, uniu seu destino ao do jornalista Walter Menezes, diretor do Jornal da Cultura Goiana de onde nasceu seu terceiro filho, Everton Kronit de Menezes, que com muita dignidade criou seus outros dois filhos, atitude admirável. Daí vieram os netos e bisnetos que são muitos.

No dia 5 de março último ela comemorou seu 87º aniversário com os afagos dos seus familiares e pessoas amigas.

Vale salientar que a Dona Aurinha não está fazendo “fricot” em cadeira-de-balanço. Da costura aposentou-se mas continua ainda ativa nas lides domésticas.

Dona Aurinha contribuiu à Previdência Social durante os anos necessários para se aposentar. O antigo INPS estava em Goiânia, dificultando a sua aposentadoria como “costureira”, escreveu ela para o presidente João Figueredo pedindo sua interferência. O presidente da República, via de seus secretário, enviou um contundente oficio para a Previdência Social de Goiânia e o caso foi resolvido a favor de Dona Aurinha a 1ª costureira a aposentar-se em Goiânia.

Sente-se orgulhosa pela sua data de nascimento: circulação do 1º Jornal de Goiás (Matutina Meiapotense) e ter acompanhado a trajetória do seminário O Cinco de Março onde é muito benquista.

(Lacy Alves Feitosa, jornalista associada à Associação Goiana de Empresa)

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