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OPINIÃO

Hurra, eleições, dia três de maio, no Conselho de Veterinária e Zootecnia!

O Conselho Regional de Veterinária e Zootecnia-CRMV-GO está convocando eleições para o próximo dia três de maio, para eleição de sua diretoria executiva e Conselheiros, Triênio 2017/2020. Isto, colega veterinário e Zootecnista, em primeira convocação, caso não haja quorum, consoante a norma, haverá segundo turno no dia dois de junho de 2017, no mesmo local, ou seja, sede própria, concorrendo às chapas mais votadas, e, proclamada eleita a chapa majoritária. As eleições constituem marco indelével das instituições democráticas, seja para os governantes, como ocorreu em outubro passado, renovando, melhor ainda, oxigenando os poderes legislativo e executivo, municipais, seja para as entidades classistas, como o CRMV-GO e outras representativas de profissões diferentes. Essas instituições quando transparentes, atuantes, dinâmicas, bem oxigenadas, oxigenação decorrente de eleições limpas, constituem o sustentáculo da própria democracia. Com efeito, leitor, os grupos, clubes, cooperativas, associações, federações, confederações, quando não solapados, dominados por patotas, servem de exemplo, inspiração para toda sorte de representantes públicos, nos municípios, estados e país.

A repetição é mãe da sabedoria, as eleições, quando realizadas, feitas de forma correta, são repetições periódicas, onde se troca os governantes, dirigentes classistas, para assegurar o bom funcionamento da república e das entidades classistas. Infelizmente, em nosso país, tanto na área política, como na classista, elas tem sido, regra geral, regadas à dinheiro, ou, na base de arranjos viciados, ensejando fraudes, mutretas, arranjos corporativistas, visando o continuísmo roto na representação pública, bem como, nas entidades classistas. O continuísmo estreita a mente, embota a visão, fazendo dessas entidades meio de vida, como no congresso nacional, onde o idealismo acaba asfixiado pelo oportunismo, o pseudos dirigente passa confundir seus interesses escusos, com os interesses da democracia ou classe representativa. Por isto, salve as eleições, eleições transparentes, honestas, destituídas de corporativismo, no CRMV. Eleições, com alternância, mudança de dirigente no poder, por outro diverso, diferente, renovando os ocupantes do Conselho Regional.

O mal da república, não é outro, senão, o apodrecimento das mesmas figuras, figuras demagogas no poder. Toda vez leitor, que um mesmo grupo ou pessoa, seja nas instituições classistas ou no Congresso, persiste, teima em continuar, perpetuar no mesmo cargo, poder, os interresses que insiste em representar perdem a legitimidade, tornam-se oportunistas, mancomunados, com seus instintos malabaristas, atrelados, intimamente, a sua patota. A patota torna-se imprescindível, para oferecer certa segurança ao raposão, no pedestal, como representante, isto é, pseudo representante do povo, e, da classe que teima enganar para abocanhar impostos pagos pela sociedade contribuinte, ou, contribuição sindical. No primeiro, na condição de gestor público, no segundo, dirigente classista. Fosse nossas entidades classistas mais altivas, adestradas no amor a nossa mãe comum, a terra onde nascemos, menos corporativistas, estariam no agora, na crista da onda, atuando de corpo e alma, preparando caminho, base, para verdadeira mudança de paradigma, de que tanto carece à nação brasileira, preparando a arrancada para transformar a atual república do faz de conta, na verdadeira república inventada e praticada, no século V, IV, AC, pelos Gregos, na Cidade Estado de Atenas. Muitas outras foram criadas, no entanto, apenas uma legou fama universal, justamente porque implementou as normas, regras aprovadas, amadurecidas e enriquecidas, com a reforma do sábio estratego, Sólon, criando, em especial, a inolvidável Assembleia, a Eclésia, no ápice da pirâmide político-administrativa, formada por todos cidadãos da cidade estado, que tivessem pelo menos dois anos de serviços prestados na guerra, tornando-a marco indelével da democracia direta.

Por isto, leitor e eleitor Veterinário e Zootecnista, faça corrente, forme opinião, concitando, os demais colegas, a votarem diretamente na sede do CRMV-GO, fazendo das eleições do próximo dia três de maio, a maior festa cívica dos veterinários e Zootecnistas de Goiás. O voto, neste caso direto, sem patota, conluio, é sagrado e constitui sua maior arma, ferramenta, dispositivo, para premiar a melhor chapa, os melhores representantes classistas, fazendo do Conselho, entidade espelho para a verdadeira democracia, solapando a outra, dos ocupantes do poder atual, toda chamuscada, corrompida, superfaturando o erário público, sucatando a Petrobras, maior empresa pública nacional. De sorte que, bravos colegas, o instinto, velhacaria, continuará cavalgando a razão, enquanto perdurar toda sorte de vícios enfiados goela abaixo da república, portanto, ao arrepio da lei, não há como romper, extirpar as amarras que induziram matreiramente nossa gente à condição virtual de burra de carga do estado: impostos de primeiro mundo: 36% do PIB, serviços de baixa qualidade, agravado por outra carga, burra de carruagem de luxo (mordomias, luxúrias) dos governantes, sem passar o país a limpo. O resgate para o equilíbrio fiscal, deveria começar pelo corte das mordomias e arrocho financeiro, separando programas prioritários, influentes no crescimento econômico, de outros de somenos envergadura, importância.

Por exemplo, porque não reduzir pela metade o poder legislativo nas três esferas: município, estados e país, vez que, a maior e primeira república do mundo, os EUA têm a metade de representantes no poder legislativo, e, funciona muito melhor do que a nossa, peso pesado nos gastos orçamentários, e, desastrada, gananciosa, na arte da propina. Paradoxal, o excesso de desembolso, fácil de ser eliminado, contudo, só será levado a cabo, se a sociedade tomar a frente, como não é politizada, política como arte de promover o bem-estar de todos patrícios, portanto, oposta da que está no poder, maquiavélica, arte de passar a rasteira no contribuinte de impostos, a conjuntura dolorosa pode se arrastar, no tempo, descambando, quem sabe, por falta de cultura política de nossa gente, em descrédito, com a atual república, ora enferma, em golpe de estado. De sorte que, este é o drama contingencial, que você em comunhão com milhões de outros, poderá fazer história, nas próximas eleições. As do Conselho, em maio, poderão ser preparatórias, as outras, embasadas nestas, poderão fazer história, por meio de internet, enviando a todos os cantos de nossa terra, concitação cívica incisiva, motivando nossa gente, às eleições políticas de 2018.

Todavia, antes, tem que haver um pente fino, separando o joio do trigo, eliminando da disputa eleitoral, a raposada que tomou conta do poder político do país, poder, na realidade, politiqueiro. Neste caso, plagiando o hino nacional Francês, - “um sangue impuro rega nossas campinas”, - “Fiat Lux”- Faça-se a luz, movimentando, vigorosamente, a tal corrente, concitando toda gente de nossa terra, mas de forma pacífica, portanto diferente, da revolução anárquica francesa, passando, nas próximas eleições, o país a limpo, com mudança singular de paradigma. Assim como, a repetição mencionada acima, as eleições do Conselho em 2017, limpas, bastante alardeadas, Goiás afora, poderão servir de espelho, inspiração, para eleições nacional, inéditas, no ano de 2018. Quase sempre, das pequenas coisas brotam coisas grandiosas, o momento é inusitado, oportuno, colegas Veterinários e Zootecnistas, deste grandioso estado, mãos a obra.

(Josias Luiz Guimarães, veterinário pela UFMG, pós-graduado em filosofia política, pela PUC-GO, produtor rural)

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