No início da semana de 20 a 27 de maio de 2017, Donald Trump, presidente dos EUA, viajou a Europa e lá, no seu primeiro encontro com dirigentes europeus, que também participavam do encontro para a atualização dos assuntos da OTAN ( Organização do Tratado do Atlântico Norte) falou: “dos 27 países europeus que fazem parte da OTAN 23 deles não pagam as contribuições devidas, e os EUA não podem continuar mantendo o tratado com suas contribuições”.
Na organização de que 27 membros fazem parte e apenas 4 membros contribuem para a manutenção dela, é de se prever a sua extinção para breve pela impossibilidade de mantê-la materialmente e financeiramente. A seguir, na segunda reunião, já na Índia, se falou na diferença financeira entre a Alemanha sobre os outros países da União Europeia, cujo saldo, a maior, da Alemanha sobre os outros países, Donald Trump classificou como “saldo brutal”.
No encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, a filha do presidente Donald Trump dele saiu trazendo nas mãos o ramo de oliveira com que foi agraciada pelo papa, simbolizando a política da paz entre os povos, e sabendo-se que a mulher na sua sensibilidade feminina, mãe de todos nós, faz esforços ingentes e ilimitados para alimentar os filhos, para sustentar vida a que deu origem, é impossível imaginar que a filha do presidente não influenciará as ações do país para manter a paz durante o período presidencial paterno a todo custo, ainda que o custo da paz mundial para os EUA apressem a já decadente economia imperialista da nação norte-americana a chegar ao fim melancólico a que está destinada.
A primeira-ministra, Ângela Merkel, da Alemanha, na sequência dos fatos, declara, no domingo que a Alemanha propõe ou sugere que, daqui por diante, cada membro da União Europeia tome conta de si mesmo, cada um cuidando da sua casa, na premonição do futuro incerto da UE, se permanecer a enorme diferença do PIB da Alemanha em relação ao outros países, cuja sugestão foi aplaudida pelas pessoas presentes no local da fala da premier alemã.
Esse avanço é inevitável porque é a única maneira de se obter a emancipação da soberania dos países e autonomia pessoal da cidadania, ante a situação geral europeia, exprimida pelos gregos durante a semana. A anciã grega, octogenária, disse que a pensão dela de 600 euros foi rebaixada para 400 mensais. Ela vem pedindo aos céus para morrer, mas não é atendida. O grego, octogenário, por sua vez, fala: aqui só temos o hoje, não o amanhã. Não há trabalho e ninguém vê nada á frente. A humanidade, cercada por todos os lados, pelo sistema tributário bélico do passado, precisa arrebentar a partir as argolas os elos que a prendem, se desprendendo do poder central na arrecadação dos tributos.
(Eugênio Rios é advogado e colaborador do Diário da Manhã)