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OPINIÃO

Brasil e Goiás têm jeito

Res­sus­ci­tar Fri­e­drich Von Hayek. O ide­ó­lo­go e fun­da­dor da Es­co­la Aus­trí­a­ca de Eco­no­mia. Pa­ra re­du­zir o ta­ma­nho do Es­ta­do. Um mas­to­don­te que con­so­me as ri­que­zas e as ener­gi­as pro­du­zi­das pe­lo ca­pi­tal e os tra­ba­lha­do­res. A fun­ção da Uni­ão de­ve­ria ser a de re­gu­lar a eco­no­mia e a so­ci­e­da­de. Pa­ra que a mão in­vi­sí­vel do mer­ca­do re­to­me a sen­da, o ca­mi­nho, do cres­ci­men­to. Sob os câ­no­nes do de­sen­vol­vi­men­to sus­ten­tá­vel.  Com a pre­ser­va­ção do meio am­bi­en­te. Con­tra o aque­ci­men­to glo­bal. Já alar­de­a­do por Al Go­re [EUA]. Des­de o ano de 2001.

Um ‘Pac­to Na­ci­o­nal’ pa­ra sa­ir da cri­se. A La Mon­cloa. Es­pa­nha. Com Es­ta­do, so­ci­e­da­de ci­vil, capital e tra­ba­lho. Não há ou­tro ca­mi­nho. Os in­di­ca­do­res eco­nô­mi­cos as­sus­tam. Ele­va­do ín­di­ce de de­sem­pre­go e de de­sa­len­to. Cres­ci­men­to anor­mal do mer­ca­do de tra­ba­lho in­for­mal ou invi­sí­vel, que re­duz as con­tri­bui­ções pa­ra a Pre­vi­dên­cia So­ci­al. O que au­men­ta o rom­bo de su­as fi­nan­ças. O per­cen­tu­al da po­pu­la­ção bra­si­lei­ra em si­tu­a­ção de vul­ne­ra­bi­li­da­de so­ci­al é alarman¬¬te. O dra­gão da in­fla­ção ame­a­ça sol­tar fo­go. Dó­lar e eu­ro so­bem. A Bol­sa de Va­lo­res cai.

O Bra­sil tem jei­to, sim. É pre­ci­so exe­cu­tar uma Re­for­ma Po­lí­ti­ca. Mais: ex­ter­mi­nar a cul­tu­ra não re­pu­bli­ca­na. Pa­tri­mo­ni­a­lis­ta. A que es­ten­de os ví­ci­os da vi­da pri­va­da pa­ra ob­ter be­ne­fí­ci­os pú­bli­cos. Uma Re­for­ma Tri­bu­tá­ria. Pa­ra de­so­ne­rar a pro­du­ção, o ca­pi­tal. As­sim co­mo atra­ir in­ves­ti­men­tos. Na­ci­o­nais e in­ter­na­cio­nais. Em Tem­pos de Glo­ba­li­za­ção. Além de pro­mo­ver a um en­saio de rein­dus­tri­a­li­za­ção do Pa­ís. Com in­cen­ti­vos cre­di­tí­ci­os, fis­cais e in­ves­ti­men­tos no agro­ne­gó­cio. O se­tor pri­má­rio. Res­pon­sá­vel pe­la mai­or par­te do Pro­du­to In­ter­no Bru­to. O PIB.

No­vos mo­dais de tran­spor­tes de car­gas e pas­sa­gei­ros de­vem sub­sti­tu­ir a ma­lha ro­do­vi­á­ria. Mo­de­los mais vi­á­veis e eco­nô­mi­cos. O Fer­ro­vi­á­rio, o Hi­dro­vi­á­rio e o Ae­ro­por­tu­á­rio. Com a eli­mi­na­ção, gra­du­al e pro­gres­si­va, dos com­bus­tí­veis fós­seis. Por fon­tes de ener­gi­as ver­des, re­no­vá­veis. Em con­so­nân­cia com a Con­fe­rên­cia de Pa­ris. A re­du­ção do nú­me­ro de de­pu­ta­dos fe­de­ra­is, de su­as mor­do­mi­as, co­mo pas­sa­gens aé­re­as, com­bus­tí­veis, al­tos as­ses­sores, sa­lá­ri­os e os pen­du­ri­ca­lhos es­tra­tos­fé­ri­cos do Ju­di­ci­á­rio, MP e das Câ­ma­ras Mu­ni­ci­pa­is é ne­ces­sá­ria.

O Es­ta­do de Go­i­ás tam­bém tem jei­to. O Tem­po No­vo [1999-2019] es­go­tou-se. Em um mar de es­cân­da­los, cri­ses po­lí­ti­cas e de es­tag­na­ção. Uma no­va agen­da de­ve en­trar em pau­ta. Pa­ra a Eco­no­mia, a so­ci­e­da­de, o Es­ta­do. Com mu­dan­ças ra­di­cais. Nas áre­as es­tra­té­gi­cas. Co­mo Sa­ú­de, Edu­ca­ção, Se­gu­ran­ça Pú­bli­ca, Cul­tu­ra, In­fra­es­tru­tu­ra, Cul­tu­ra, Meio Am­bi­en­te, Es­por­tes, La­zer, Ci­ên­cia e Tec­no­lo­gia, Agri­cul­tu­ra e Pe­cu­á­ria, Má­qui­na Ad­mi­nis­tra­ti­va. Pre­to no bran­co: na re­la­ção com a As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va, o Mi­nis­té­rio Pú­bli­co Es­ta­du­al e o Po­der Ju­di­ci­á­rio.

(Her­mes Tral­di, en­ge­nhei­ro agrô­no­mo, gra­du­a­do na USP, pro­du­tor ru­ral, em­pre­sá­rio, pa­tro­ci­na­dor da Stock Light e co­la­bo­ra­dor do Di­á­rio da Ma­nhã)

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