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Pitbull é sacrificado após atacar outros cães

Imagens de câmeras de monitoramento registraram quando o cachorro ataca outro animal na rua

— Foto: Reprodução: PMGO — Foto: Reprodução: PMGO

Um cachorro da raça Pitbull precisou ser sacrificado por policiais após escapar e invadir casas e atacar outros animais em São Simão, região sudoeste de Goiás. Imagens de câmeras de monitoramento registraram quando o cachorro ataca outro animal na rua. O tutor do Pitbull ainda não foi identificado. 

Os ataques aconteceram na terça-feira, 24. Um dos cães atacados, foi o salvo pelo mecânico  Samuel Alves. Ele ouviu o barulho da confusão e tentou apartar a briga usando pedras, mas o cachorro continuava a atacar o outro com agressividade, “Quando eu pisei no pescoço dele, eu lembrei que se fizesse uma alavanca na boca dele, ele soltava. Eu fui fazendo a alavanca nos dentes dele até que o cachorrinho se soltou”, informou.

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Divulgação: TV Anhanguera

Moradores do local reclama que diversos outros animais já foram atacados e feridos pelo Pitbull, inclusive diversas mortes de cães e gatos foram registrados pelos populares.  

A Polícia Militar recebeu no dia do ataque pelo menos cinco ligações de moradores que tiveram animais feridos. A cidade não tem canil, e a equipe de Corpo de Bombeiros (CBMGO), fica cerca de 80 km distante, sendo assim, a Polícia Civil autorizou os militares a abaterem o animal. 

De acordo com informações do delegado Marlon Luz, o tutor ainda não foi identificado, e poderá responder por omissão da guarda. Ele explica também, que em situações como essa as pessoas podem se defender em caso de risco, “Qualquer um da população que tenha colocado em risco a sua integridade física, a sua vida, de seus familiares ou de terceiros, poderia agir da mesma forma com os instrumentos que tivesse à disposição."

Em seguida completou, “Juridicamente falando, estamos legitimados pelo chamado estado de necessidade. Nesse risco de ataque iminente desse animal, há o permissivo legal para o sacrifício desse animal. Não é maus-tratos”

“Juridicamente falando, estamos legitimados pelo chamado estado de necessidade. Nesse risco de ataque iminente desse animal, há o permissivo legal para o sacrifício desse animal. Não é maus-tratos”, disse o delegado Marlon Luz.