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Estudante catarinense e militante do Movimento Brasil Livre, 17, registrou ocorrência contra o deputado federal João Bacelar (PR-BA) por assédio sexual pelo aplicativo WhatsApp. A estudante entrou em contato com o parlamentar na tentativa de convencê-lo a votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O deputado federal não se pronunciou sobre o ocorrido. Por meio de sua assessoria, informou que o celular com o qual a estudante trocou mensagens fica no gabinete em Brasília e quem conversou com ela foi um dos assessores.
A estudante estava participando de uma "blitz", organizada pelo Movimento Brasil Livre, na qual o eleitores enviavam mensagens para os deputados pedindo para que votem a favor do impeachment. A militante conta que conversou com alguns deputados que disseram que votariam contra o impeachment e não teve problemas e que só o parlamentar João Carlos teve uma atitude diferente.
Juntamente com sua mãe, a menor foi à Delegacia de Proteção à Mulher em Florianópolis registrar a ocorrência. A assessoria do parlamentar informou que o funcionário foi advertido e terá seu nome preservado, mas possivelmente não será exonerado, apenas “afastado” do cargo.